STF amplia proteção da Lei Maria da Penha para casais homoafetivos e mulheres trans
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Decisão expande direitos para vítimas de violência doméstica ler
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a proteção da Lei Maria da Penha deve ser estendida a casais homoafetivos formados por homens, bem como a mulheres travestis e transexuais. A Corte concluiu que o Congresso Nacional foi omisso ao não legislar sobre o tema.
🔍A Lei Maria da Penha (Lei n.º 11.340/2006) é uma legislação brasileira criada para prevenir e combater a violência doméstica e familiar contra a mulher. Ela estabelece medidas de proteção para vítimas, endurece as punições para agressores e cria mecanismos para o enfrentamento da violência de gênero. A lei recebeu esse nome em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, uma farmacêutica que ficou paraplégica após ser vítima de duas tentativas de feminicídio pelo ex-marido. Seu caso se tornou símbolo da luta contra a violência doméstica no Brasil.
O julgamento, realizado no plenário virtual e concluído nesta sexta-feira (21), teve como base uma ação da Associação Brasileira de Famílias HomoTransAfetivas (ABRAFH), que apontou lacunas na proteção de outras relações afetivas e familiares. O ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, defendeu a ampliação da norma.
“A Lei Maria da Penha foi criada para proteger a mulher contra a violência doméstica, considerando sua subordinação cultural na sociedade. Essa lógica também se aplica aos casais homoafetivos do sexo masculino quando há um contexto de subalternidade na relação”, argumentou Moraes.
O ministro destacou ainda que a identidade de gênero faz parte dos direitos fundamentais protegidos pelo princípio da dignidade da pessoa humana.
“O Estado tem a responsabilidade de garantir proteção no ambiente doméstico a todos os tipos de entidades familiares”, afirmou.
Moraes também ressaltou que a decisão combate preconceitos históricos.
“A proteção a casais homoafetivos e mulheres trans é essencial diante da persistência de discursos e práticas que tentam reduzir a mulher e aqueles que ocupam esse papel social, perpetuando crenças machistas”, concluiu.
Redator: Ester Laís Costa Aquino
Revisor: Diogo A. Cirillo
Reprodução Imagem: Pinterest