Lady Gaga: o que um megashow pode nos ensinar sobre cibersegurança
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Operação "Fake Monster" traz debate à tona ler
Neste último sábado (3), a artista internacional Lady Gaga se apresentou na praia de Copacabana para mais de 2 milhões de pessoas. Apesar do clima de celebração, acolhimento e muita diversidade, houve, em paralelo, uma tentativa de atentado terrorista.
Após ser acionado, o Disque Denúncia recebeu uma queixa de que “eles planejam usar coquetel molotov e mochilas explosivas” para um atentado no show de Gaga.
A tentativa de acionar explosivos durante o show da “Mother Monster” (como a chamam seus fãs) foi barrada pela Operação “Fake Monster”.
Incitado por grupos de ódio no aplicativo Discord, o atentado teve como principal alvo as crianças, adolescente e a comunidade LGBTQIA+ e foi proposto como um “desafio” a ser feito, prometendo fama e fortuna online.
Ao todo, 9 suspeitos foram presos e tiveram seus eletrônicos apreendidos. Além de incitação ao crime, suspeitos foram presos por porte ilegal de armas e posse de conteúdo de pornografia infantil.
Mais que a Fake Monster
Além da Operação Fake Monster conseguir barrar uma grande operação terrorista, que poderia ter custado centenas de vidas, havia também uma quadrilha de receptadores de celulares.
Após o furto, os aparelhos eram levados para um escritório, em que era realizado o desbloqueio forçado dos celulares por meio de softwares.
O desbloqueio era feito como forma de acessar aplicativos, principalmente, bancários. Desta forma, as penalidades dos 16 condenados também serão aplicadas por fraude bancária.
O que estes eventos têm em comum?
Apesar de serem crimes diferentes, ambos são casos de crimes de cibersegurança, ou da falta dela. De acordo com a IBM, a cibersegurança refere-se a quaisquer tecnologias, práticas e políticas que atuem na prevenção de ataques cibernéticos ou na mitigação do seu impacto.
No caso da Operação Fake Monster, a cibersegurança se faz necessária para que as redes sociais sejam regulamentadas para uso em território nacional.
Não é a primeira vez que a internet promove movimentações violentas geradas por discurso de ódio, entregue preferencialmente a seus usuários, com pouca ou nenhuma supervisão humana na administração do algoritmo.
Também não é a primeira vez que grupos extremistas tenham um “lugar seguro” para disseminarem seus ideais, dependendo que alguém de dentro deles se pronuncie frente às autoridades.
Projetos de Lei, como o PL das Fake News (PL2630/2020), parado há cinco anos na Câmara Federal, são uma boa ferramenta para regulamentar a atividade de redes sociais como o Discord no país.
Enquanto isso, no segundo caso, a cibersegurança se faz necessária para a proteção de dados dos usuários, que se sentem vulneráveis após serem vítimas de furtos e golpes.
Seja na prevenção de crimes de ódio, seja na segurança dos dados biométricos de usuários, um evento de grande porte como o show de Gaga pode servir para diluir a atenção de autoridades e assim, facilitar a ocorrência de crimes.
Um show de uma artista internacional amplamente celebrada deveria ser focada exatamente em sua celebração, em seu carinho com os fãs, como demonstrado por Gaga, pela festa e pela animação do público que gritou diversos hits musicais junto à cantora.
Os usuários finais da ponta de um iceberg, que é a internet majoritariamente acessada, deveriam poder aproveitar esta celebração sem se preocupar se serão roubados, expostos ou até mesmo explodidos.
Imagem: Reprodução | Instagram