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Picape voa a 10 metros e se destrói ao cair em duna do Ceará com 15 pessoas a bordo

Veículo modificado para "pegar altura" em dunas de Canoa Quebrada não resistiu ao impacto de 26 toneladas ler

24 de maio de 2025 - 22:50

O acidente ocorreu por volta das 16h30, durante um passeio turístico pela região conhecida como “Grande Duna”. Segundo testemunhas, a picape Toyota Hilux, modificada com amortecedores reforçados e pneus balão, acelerou em direção a uma rampa natural de areia a mais de 80 km/h. Ao atingir o topo, o veículo decolou, permaneceu no ar por cerca de 4 segundos e despencou de frente no solo. O impacto foi tão violento que as imagens mostram a carroceria se dobrando ao meio, os airbags explodindo e passageiros sendo arremessados contra os vidros. Dos 15 ocupantes, 12 ficaram feridos – dois em estado grave, com fraturas múltiplas.

O Corpo de Bombeiros precisou usar equipamentos de resgate hidráulico para retirar o motorista, que estava preso no volante deformado. Investigadores apontam que a tragédia foi causada por uma combinação de fatores: o veículo, que originalmente pesa 2,8 toneladas, estava com 26 toneladas no momento do choque devido às modificações ilegais (incluindo uma estrutura de ferro soldada na traseira) e à sobrecarga de passageiros. A prática de “saltar” dunas com picapes adaptadas é comum na região, mas nunca havia resultado em um acidente dessa magnitude. “É como jogar roleta russa. A areia muda de consistência a cada vento, e um cálculo errado vira desastre”, explicou o engenheiro mecânico Raul Pontes, perito da PRF.

A Polícia Civil identificou o motorista como José Ribamar, 38 anos, que oferecia os passeios sem licença ambiental ou alvará. Ele responderá por lesão corporal grave e modificação ilegal de veículo. Em depoimento, Ribamar admitiu que “exagerou na manobra para impressionar os turistas”, mas culpou a “falta de sinalização” na área. As vítimas, a maioria turistas de São Paulo e Minas Gerais, relataram que não foram alertadas sobre os riscos. “Pensei que fosse seguro, já que é um passeio tão famoso”, disse Mariana Costa, 29 anos, que fraturou a clavícula.

O acidente reacendeu o debate sobre a regulamentação de atividades turísticas em áreas de preservação. A prefeitura de Aracati anunciou que passará a multar em R$ 50 mil quem realizar passeios sem autorização, além de instalar câmeras e bloqueios nas vias de acesso às dunas. Desde 2022, outros três acidentes graves foram registrados na região, incluindo um capotamento que matou um adolescente em 2023. Para especialistas, porém, a solução exige mais do que repressão: “É preciso oferecer alternativas de renda para quem vive desses passeios, além de conscientizar turistas”, defendeu a secretária de Meio Ambiente, Kátia Vasconcelos.

Nas redes sociais, vídeos do salto fatal ultrapassaram 15 milhões de visualizações, gerando críticas à romantização de práticas perigosas. Influenciadores que promoviam o local como “point de aventura” começaram a excluir posts antigos. Enquanto isso, familiares das vítimas criaram uma vaquinha online para cobrir despesas médicas, que já superam R$ 300 mil. O caso também chamou a atenção para a precariedade do hospital regional, que não possui tomógrafo – os feridos graves precisaram ser transferidos para Fortaleza, a 150 km de distância.

Autor: Beatriz Marçal

Revisor: Victor Hugo Santana

Imagem: Reprodução

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