Marília já registra mais óbitos por covid-19 em agosto do que em julho
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Marília já registra mais óbitos por covid-19 em agosto do que em julho
Município registra 27ª morte pelo novo coronavírus; oito só neste mês ler
A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Marília anunciou, no final da manhã desta quarta-feira, 26 de agosto, o boletim nº 177 com a atualização de 31 novos casos confirmados para Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus, Sars-CoV-2) no município. Informe também traz aumento no número de pacientes internados e a confirmação de mais um óbito.
Trata-se de uma senhora de 69 anos, portadora de obesidade. Segundo a Saúde, a paciente apresentou os sintomas no dia 30 de julho, quando procurou o serviço da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Norte, onde foi realizado teste rápido com resultado positivo para Covid-19. A senhora foi internada no mesmo dia, onde permaneceu até o óbito, ocorrido hoje (26).
Este é o 27º registro de morte por coronavírus em Marília, desde o início da pandemia da Covid-19. Com o atual registro, informado pelo Poder Público nesta quarta-feira (26), a cidade já contabiliza mais mortes em agosto, com oito até o momento, do que em julho, que registrou sete. Junho continua como o mês com o maior registro de óbitos, com 11. Antes disso, a cidade só tinha registrado um caso letal.
Entretanto, considerando a taxa de letalidade das infecções mês a mês, agosto apresenta até o momento a porcentagem mais baixa. Com 756 casos confirmados desde o boletim epidemiológico de 1º de agosto, esta taxa seria de 1,05%. Em julho, com 629 confirmados, este número é de 1,11%. Junho registra a maior taxa: com 272, a letalidade da doença ficou em 4,04%. Nos meses anteriores esse valor é de 1,25%, considerando os 80 casos até 31 de maio.
Variações do boletim
Ainda de acordo com o informe, houve aumento no número total de casos suspeitos, descartados, curados e transmissíveis. Uma morte suspeita é investigada.
Com os novos dados, Marília volta a registrar leve queda na média móvel (relação temporal de casos nos últimos sete dias) de casos confirmados. Já a relação desta média com a de curados continua maior. Enquanto esta média de novos casos é de 29,43, a de curados está em 22,14. Sobre a variação da média móvel de confirmados nos últimos 14 dias é de um aumento de 4,57%, o que caracteriza uma estabilidade com tendência ao aumento da curva de infectados.
Com os números atualizados, Marília continua a ter mais casos na relação entre as duas últimas semanas. Nos últimos sete dias, o município apresentou 206 casos positivos, enquanto que nos sete dias anteriores ao período, foram 191 casos.
Os números de casos em situação de transmissibilidade (quando o vírus pode passar de uma pessoa infectada para outra pessoa) aumentou em relação ao dia anterior, registrando agora 190 casos transmissíveis. Sobre os munícipes que aguardam resultado de exames, a cidade apresentou 183 novas suspeitas, já considerando os 130 casos descartados.
Número de casos
Os dados da Vigilância Epidemiológica de Marília contabilizam, assim, 512 suspeitas (aguardando resultados). São 44 pessoas, sem confirmação da doença, internadas (não há informações sobre o tipo de leito, se clínico ou UTI). Outros 8017 casos já foram descartados. De acordo com o novo boletim, um óbito ainda é considerado suspeito.
Por fim, são 1749 casos já confirmados, sendo 27 óbitos e outros 1532 considerados curados. Assim, o número de casos positivos evoluído para efetiva recuperação é de 87,5%. Já a taxa de mortalidade é de 1,54%. 19 pessoas com teste positivo para Covid-19, segundo o boletim, estariam internadas.
Com isso, 190 casos ainda são acompanhados e considerados passíveis de transmissão, sendo 10,8% das confirmações. Em números totais, portanto, a cidade tem 10278 notificações, sendo que 4,9% aguardam resposta.
Evolução dos casos suspeitos e confirmados na cidade
De acordo com o Plano São Paulo, a evolução de casos, óbitos e média de internações, em períodos subsequentes de sete dias, são critérios utilizados no cálculo que define a pontuação da região para a liberação das fases do plano (regionalmente). Todos esses números estão disponíveis nos gráficos elaborados pelo Marília do Bem, atualizados a cada boletim.
Ocupação de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) e quantidade de leitos de UTIs para cada 100 mil habitantes também são considerados, mas à parte, como critério específico. Entre evolução da pandemia e estrutura hospitalar, se considera a pior nota, de acordo com o Plano São Paulo.
Esses últimos dados ainda não estão disponíveis diariamente, entretanto, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) anunciou, em transmissão ao vivo, que disponibilizará esses dados sistematicamente à imprensa e no portal de transparência. Entretanto, a Vigilância Epidemiológica publicou a aplicação dos dados referentes à semana epidemiológica findada no dia 25 de julho, com defasados em mais de um mês. Inclusive, após essa data, o governo paulista até já mudou critérios para o cálculo da fase do Plano São Paulo. Continuamos no aguardo desses números, conforme anunciado pelo chefe do Executivo.
O Marília do Bem compila os dados oficiais da Vigilância Epidemiológica. Contudo, a cada boletim, nós os apresentamos de forma gráfica para uma melhor análise das hipóteses da disseminação na cidade por acreditar que processar e entender esses números é importante em situações de crise. Veja abaixo:
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