A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Marília anunciou, no final da manhã desta segunda-feira, 3 de agosto, o boletim nº 152, com a atualização de 36 novos casos positivos para Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus, Sars-CoV-2) na cidade. Informe também confirma a morte de mais uma vítima, além do maior número de internados desde o início da pandemia, totalizando 46 pacientes.

De acordo com a divulgação, houve aumento no número total de casos descartados e curados. Já os dados totais de suspeitos e casos transmissíveis diminuíram em relação ao último boletim. Já a média móvel, um dado que se utiliza da média temporal dos últimos sete dias, aumentou para 29,86 casos diários.

Novo óbito

A Secretaria Municipal da Saúde informou também o 20º óbito por Covid-19 no município. Trata-se de uma mulher, de 55 anos, portadora de câncer hepático e pulmonar. Ela apresentou o início dos sintomas no último dia 6 de julho, sendo internada no dia 10, com resultado positivo para a doença pelo Laboratório Adolfo Lutz no último dia 16. Devido à condição das doenças pré-existentes, além do quadro viral, faleceu nesta segunda-feira, dia 3 de agosto.

A Vigilância Epidemiológica informa ainda que a mulher era enfermeira e que foi uma guerreira, pois, de acordo com a nota, antes da sua doença esteve cuidando dos pacientes com dedicação.

Variações do boletim

Com os números apresentados hoje, Marília continua a ter mais casos na relação entre as duas últimas semanas. Nos últimos sete dias, o município apresentou 209 casos positivos, enquanto que nos sete dias anteriores ao período, foram 169 casos.

Os números de casos em situação de transmissibilidade (quando o vírus pode passar de uma pessoa infectada para outra pessoa) diminuiu, registrando agora 83 casos transmissíveis. Sobre os munícipes que aguardam resultado de exames, a cidade apresentou 129 suspeitas descartadas.

Número de casos

Os dados da Vigilância Epidemiológica de Marília contabilizam, assim, 612 suspeitas (aguardando resultados). São 35 pessoas, sem confirmação da doença, internadas (não há informações sobre o tipo de leito, se clínico ou UTI). Outros 4.855 casos já foram descartados. De acordo com o novo boletim, um óbito é considerado suspeito.

Por fim, são 1.079 casos já confirmados, sendo 20 óbitos e outros 976 considerados curados. Assim, o número de casos positivos evoluído para efetiva recuperação é de 90,4% e a taxa de mortalidade é de 1,85%. 11 pessoas com teste positivo para Covid-19, segundo o boletim, estariam internadas.

Com isso, 83 casos ainda são acompanhados e considerados passíveis de transmissão, sendo 7% das confirmações. Em números totais, portanto, a cidade tem 6.546 notificações, sendo que 9,3% aguardam resposta.

Evolução dos casos suspeitos e confirmados na cidade

De acordo com o Plano São Paulo, a evolução de casos, óbitos e média de internações, em períodos subsequentes de sete dias, são critérios utilizados no cálculo que define a pontuação da região para a liberação das fases do plano (regionalmente). Todos esses números estão disponíveis nos gráficos elaborados pelo Marília do Bem, atualizados a cada boletim.

Ocupação de UTIs (Unidade de Terapia Intensiva) e quantidade de leitos de UTIs para cada 100 mil habitantes também são considerados, mas à parte, como critério específico. Entre evolução da pandemia e estrutura hospitalar, se considera a pior nota, de acordo com o Plano São Paulo.

Esses últimos dados ainda não estão disponíveis diariamente, entretanto, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) anunciou, em transmissão ao vivo, que disponibilizará esses dados sistematicamente à imprensa e no portal de transparência. Entretanto, a Vigilância Epidemiológica publicou a aplicação dos dados referentes à semana epidemiológica findada no dia 25 de julho, com dados de uma semana atrás. Continuamos no aguardo desses números, conforme anunciado pelo chefe do Executivo.

O Marília do Bem compila os dados oficiais da Vigilância Epidemiológica. Contudo, a cada boletim, nós os apresentamos de forma gráfica para uma melhor análise das hipóteses da disseminação na cidade por acreditar que processar e entender esses números é importante em situações de crise. Veja abaixo:

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