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1° de maio

1º de Maio: entenda as origens e o significado da data

Originado na mobilização operária do século XIX, feriado internacional carrega peso da conquista por direitos trabalhistas ler

Luisa Guena
01 de maio de 2025 - 18:00

As origens do Dia do Trabalhador

Você já se perguntou por que o Dia do Trabalhador é comemorado em 1º de maio? A data, celebrada mundialmente, tem raízes nas lutas operárias do século XIX. Em meio à expansão industrial, especialmente em cidades como Chicago, nos Estados Unidos, trabalhadores enfrentavam jornadas exaustivas de até 12 horas diárias, sete dias por semana. Recebiam salários extremamente baixos e trabalhavam em condições insalubres e perigosas. Até mesmo crianças, de cinco ou seis anos, eram submetidas a esse cenário.

Diante de tal exploração, operários começaram a se mobilizar por melhores condições de trabalho. Em 1º de maio de 1886, cerca de 340 mil trabalhadores iniciaram uma série de protestos por todo o país, exigindo a redução da jornada para oito horas diárias. As manifestações se estenderam até o dia 4, quando uma explosão na Praça Haymarket, em Chicago, resultou na morte de manifestantes e policiais. A autoria da bomba nunca foi esclarecida, mas a repressão foi violenta: dezenas de feridos, líderes do movimento trabalhista presos e quatro deles executados. Esses trabalhadores ficaram conhecidos como os “Mártires de Chicago”.

1° de maio, Dia do Trabalhador

O ocorrido  em Chicago marcou a história do movimento operário, e a data passou a simbolizar a resistência da classe trabalhadora. Em 1919, a França instituiu oficialmente o 1º de maio como o Dia do Trabalhador, após aprovar a jornada de oito horas por lei. Logo depois, em 1920, a União Soviética também aderiu à celebração. Curiosamente, nos Estados Unidos — palco dos protestos históricos — e no Canadá, o feriado é comemorado na primeira segunda-feira de setembro.

A celebração no Brasil

No Brasil, o Dia do Trabalhador é oficialmente feriado desde 19 de dezembro de 2002, conforme a Lei nº 10.607. No entanto, a data já era reconhecida desde o início do século XX, durante a Primeira República, no governo de Artur Bernardes (1922–1926) o dia era simbolo de homenagem os “mártires do trabalho”. Na década de 1910, a mobilização de trabalhadores brasileiros em diversas regiões já promovia a celebração do 1º de maio como um marco de luta por direitos trabalhistas.

Durante o primeiro governo de Getúlio Vargas, o feriado passou a ser usado também como instrumento político. Com a sua polítca trabalhista, Vargas implementou benefícios à classe operária, ao mesmo tempo em que enfraquecia os sindicatos. A proposta era transformar o 1º de maio em um momento de descanso e celebração estatal, esvaziando o conteúdo de luta e mobilização social que marcava a origem da data.

A luta moderna do trabalhador

Se os trabalhadores do século XIX lutavam contra jornadas exaustivas e condições degradantes, os desafios atuais ainda refletem um quadro de sobrecarga. Segundo dados recentes, cerca de 30% dos trabalhadores brasileiros já enfrentaram a síndrome de burnout. O país está atrás apenas do Japão em número de casos da chamada Síndrome de Esgotamento Profissional.

Classificada oficialmente pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2022 como um distúrbio ligado ao ambiente de trabalho, a Síndrome de Burnout tem como sintomas principais a exaustão extrema, o estresse crônico e o esgotamento físico. A principal causa é o excesso de trabalho em contextos de alta exigência e pressão. O tratamento envolve, além de acompanhamento psicológico, o afastamento do trabalho.

Mesmo após mais de um século de lutas, o Dia do Trabalhador permanece relevante. Os desafios mudaram de forma, mas não desapareceram. A luta por jornadas justas, saúde mental, segurança no trabalho e tempo para lazer continua sendo fundamental para garantir dignidade e bem-estar à classe trabalhadora.

“A visão é realmente sobre capacitar os trabalhadores, dando-lhes todas as informações sobre o que está acontecendo, para que eles possam fazer muito mais do que fizeram no passado.” (Bill Gates)

 

Redator: Luísa Guena
Revisor: Isabela Campanhã

Luisa Guena Estudante de Relações Internacionais na Unesp - Marília, atualmente no 7° semestre. Possui experiência em jornalismo, gestão de pessoas, comunicação e organização. Redatora e revisora do jornal Marília do Bem, atuou como Diretora de Comunicações no Centro Acadêmico. Na Sage - Soluções Globais, contribui para a gestão de pessoas e o bem-estar da equipe. Atualmente, é Assistente Administrativa no Instituto Valquíria Arenas, trabalhando com marketing digital, organização de processos internos e suporte estratégico.

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