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Ciência

Esqueletos de 6 mil anos revelam linhagem desconhecida na América do Sul

Restos mortais revelam grupo sem parentesco com populações conhecidas ler

16 de junho de 2025 - 10:00

Pesquisadores revelaram a existência de uma linhagem humana até então desconhecida na América do Sul após a análise de esqueletos datados de até 6 mil anos. Os restos mortais foram encontrados em sítios arqueológicos localizados no altiplano da Colômbia, e sua análise paleogenética demonstrou que os indivíduos ali enterrados não compartilham vínculos genéticos com nenhuma população indígena contemporânea ou ancestral já mapeada no continente.

A descoberta, publicada por cientistas internacionais especializados em genética e arqueologia, representa uma mudança significativa na compreensão sobre os primeiros grupos humanos que habitaram a região andina. Ao todo, foram analisados 21 esqueletos pertencentes a caçadores-coletores que viveram entre 6 mil e 3 mil anos atrás. Segundo os especialistas, trata-se de um povo isolado que não deixou descendentes genéticos identificáveis nas populações posteriores dos Andes.

O desaparecimento dessa linhagem há aproximadamente 4 mil anos permanece um mistério. As hipóteses levantadas pelos cientistas incluem o esgotamento de recursos naturais, conflitos com outros grupos, mudanças climáticas ou até mesmo assimilação cultural sem transmissão genética significativa. No entanto, nenhuma dessas teorias pode ser confirmada com os dados atuais, o que reforça o caráter enigmático da descoberta.

A técnica utilizada, conhecida como paleogenômica, permite sequenciar o DNA de ossos humanos muito antigos. Essa abordagem tem sido revolucionária para a arqueologia moderna, pois fornece informações que não podem ser obtidas apenas por artefatos ou estruturas preservadas no solo. Com ela, é possível reconstruir migrações, identificar linhagens extintas e mapear transformações populacionais ao longo do tempo.

O estudo também sugere que a ocupação humana das Américas pode ter sido muito mais complexa do que se imaginava. A narrativa tradicional, baseada em migrações sucessivas de grupos asiáticos através do Estreito de Bering, agora é desafiada por achados como esse, que indicam a presença de grupos geneticamente isolados e desaparecidos, sem conexão direta com os povos indígenas atuais.

Apesar do avanço, os pesquisadores ressaltam que este é apenas o início de uma nova linha de investigação. Novas escavações e coletas de DNA em diferentes partes do continente são necessárias para entender se esse grupo era único ou se fazia parte de uma diversidade ainda não mapeada de linhagens humanas que ocuparam a América do Sul antes da consolidação dos povos que conhecemos hoje.

O fato de essa linhagem não ter deixado descendentes identificáveis também chama a atenção para os processos de substituição populacional que podem ter ocorrido de forma mais intensa do que se pensava. Isso pode ter envolvido dinâmicas culturais, sociais ou ecológicas que apagaram completamente certas heranças genéticas.

A descoberta reforça a necessidade de olhar para o passado humano com maior nuance e menos linearidade. Ao invés de uma sucessão contínua de povos, a história das Américas pode ter sido marcada por encontros e desaparecimentos abruptos, fragmentações e reinvenções constantes. Cada novo achado arqueológico e genético não apenas responde a velhas perguntas, mas sobretudo levanta outras, ainda mais profundas.

Redação: Guilherme Silva Domingues

Revisão: Ruan Cezar Barbosa

Reprodução de Imagem:  Petar Ubiparip por Pixabay

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