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Maior praça poliesportiva de Marília é barrada para jogo da Copa Record de futsal por falta de AVCB. Organização aguarda posicionamento jurídico para decidir futuro de time local na competição ler

Rodrigo Viudes Jornalista e analista sobre política
08 de abril de 2022 - 07:33

Maior praça poliesportiva de Marília é barrada para jogo da Copa Record de futsal por falta de AVCB. Organização aguarda posicionamento jurídico para decidir futuro de time local na competição. Finalizado após décadas com verbas da Educação, espaço precisou de TAC entre município e MPs para formalizar o recebimento de jogos oficiais.

Sem AVCB, sem jogo: ‘ginásio da Santo Antonio’ não pôde ser utilizado na rodada da Copa Record de Futsal

Agendada para a noite desta quarta-feira (6), a rodada dupla da Copa Record de futsal marcada para o Centro Municipal Educacional, Esportivo e Cultural (Cemesc) “Professora Neuza Maria Ruiz Galetti”, em Marília, não aconteceu.

Antes mesmo que chegassem torcedores e equipes de duas das cidades visitantes, a Polícia Militar (PM) já estava lá para recepcionar os organizadores e informar que os jogos não poderiam acontecer no local.

Motivo: o popular ‘ginásio da Santo Antonio’, maior praça poliesportiva de Marília e palco de decisões nacionais de basquete, não poderia ser utilizado por conta da ausência do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB).

DENÚNCIA ANÔNIMA

Segundo apurou o blog, a intervenção policial foi provocada por uma denúncia anônima que teria sido feita nos últimos dias. O mesmo ginásio havia sido utilizado no dia 25 para uma rodada dupla de estreia das equipes marilienses.

Estreia em quadra: equipes de Marília jogaram no último dia 25 apesar de suposta ausência de AVCB

Os duelos são entre cidades. A equipe masculina derrotou Tupã (SP), por 1 a 0 e a feminina goleou as adversárias da cidade distante a 70 quilômetros por 14 a 1. Ambas representam a Secretaria de Esportes, Lazer e Juventude (SELJ).

Nesta quarta (6), o time masculino de Marília faria seu segundo jogo na competição contra Getulina (SP), às 20 horas. No outro confronto, jogariam Duartina (SP) e Santa Cruz do Rio Pardo (SP), às 21 horas.

SITUAÇÃO INUSITADA

As duas equipes visitantes que se enfrentariam em Marília ainda chegaram a ser comunicadas sobre o cancelamento da rodada a tempo quando já estavam em viagem. O duelo deve acontecer na terça (12), em Duartina (SP).

Já a equipe de Getulina já havia chegado ao ginásio. “Nunca havia passado por isso em mais de 15 anos organizando competições de futsal”, afirmou ao blog o organizador do torneio, Jose Sabino Filho, da SDS Promoções e Eventos.

“Já passei por situações de briga de torcida, times, chuva dentro de ginásio, de tudo um pouco. Mas ter o jogo impedido com duas viaturas da polícia na porta, pra mim isso é novidade”, relatou Filho.

JOGO DE XADREZ

Ainda segundo o organizador, o futuro do jogo, do time e do próprio ginásio de Marília na Copa Record de Futsal deve ser anunciado nesta sexta (8). “Passamos a situação para o nosso jurídico”, disse.

Pelo regulamento da competição, “incidentes que venham a inviabilizar ou suspender partidas” serão analisados pela Comissão Executiva formada pelo organizador e mais dois representantes da TV Record. As penas vão de advertência a eliminação.

Além do jurídico e da norma desportiva há ainda o contexto político. As competições esportivas promovidas por afiliadas da região visam estreitar o relacionamento com prefeituras, clientes ou não.

SEM AVCB

A emissão vigente do AVCB do ginásio da Santo Antonio não constava, ao menos até a publicação deste post, no ‘Via Fácil Bombeiros’, site de consulta de licenças diversos, cujo acesso é público.

‘Nada consta’: consulta de AVCB do ginásio no Via Fácil Bombeiros aparecia com ‘nenhum registro’ nesta 5ª

O AVCB é um documento que atesta que o espaço fiscalizado oferece condições de segurança e prevenção de incêndio, conforme determina a legislação vigente. A validade varia de um a até três anos, dependendo do local.

Procurada pelo blog, a Prefeitura de Marília informou que o documento “está sendo providenciado” pela SELJ e que “até o dia 20 deste mês estará sendo renovado”. Não explicou, no entanto, porque permitiu a competição sem o AVCB.

HISTÓRIA EM JOGO

A intervenção policial da noite desta quarta-feira (6) apenas se soma a um histórico de décadas de idas-e-voltas envolvendo o ‘ginásio da Santo Antonio’. Não é de hoje que o local está longe do noticiário esportivo.

Idealizado em 1978, na gestão de Theobaldo de Oliveira Lyrio, o ginásio teve as obras interrompidas ainda no começo dos anos 1980 por suposta falta de recursos, apesar da assinatura de convênios com o governo estadual.

As pinças de concreto formaram uma espécie de ‘coliseu’, cujas marquises serviram de refúgio para os sem-teto. O amplo vão virou campo para peladas de futebol e abrigo a parques de diversão e circos – entre estes, até o extinto e icônico Garcia (1928-2003).

A retomada das obras do ginásio aconteceria apenas na metade dos anos 2000, pelo então prefeito Mário Bulgarelli, com verbas da Educação. A ‘estratégia’ confinou o espaço com capacidade para mais de 7 mil pessoas ao uso escolar por anos.

A utilização plena do ginásio só ocorreria a partir de 2014 após um Termo de Ajustamento de Conduta firmado entre o município e os Ministérios Públicos Estadual e Federal. Desde então, passou a abrigar shows – Roberto Carlos, entre eles – e, enfim, jogos.

Ainda em 2011, o ginásio havia recebido o duelo semifinal do Paulista, vencido pelo Santos de Falcão, por 6 a 3, contra o São Paulo, representado por um time local. Em 2015, o Flamengo faturou o tetra do NBB 7 contra o Bauru.

A elite do vôlei feminino também já passou pelo ginásio. Em 2019, o Sesi Vôlei Bauru derrotou o Sesc/Rio de Janeiro comandado por Bernardinho por 3 sets a 2 e avançou às semifinais da Copa Brasil. Foi o último grande duelo no ginásio.

 

Este artigo foi publicado originalmente no Blog do Rodrigo.


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Rodrigo Viudes Jornalista formado pela Universidade de Marília (Unimar), atua desde 1994 e passou pelos principais meios de comunicação --impressa, televisiva e digital -- da região, como repórter, analista e editor-executivo. Foi editor-chefe no Diário de S. Paulo, na capital, e hoje é um dos principais jornalistas de política do Centro-Oeste Paulista.

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