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Fake News

Você sabe o que é Fake News e Pós-Verdade?

Fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais ler

04 de março de 2020 - 19:09

Mentiras. Correntes. Fake News. Compartilhar. Todo mundo. Enviar. Um conteúdo, provavelmente, já te seduziu a ponto de te fazer seguir esse caminho com seus dedos pelo celular.

Uma coisa simples, uma bobagem, um chiste, uma dica “valiosa”. Sem saber que era mentira (ou fake, como já é do nosso uso), fomos lá e: enviado.

Mas você já parou para pensar para que — ou para quem — esse comportamento vale a pena? Você já refletiu sobre as conseqüências da Fake News, da pós-verdade sobre sua vida e da sua família? Aliás, você sabe o que é isto?

Para responder essas perguntas, a redação do Marília do Bem decidiu produzir uma série de reportagem sobre Fake News e Pós-verdade no contexto público da nossa cidade. A primeira reportagem publicada foi “Prefeito Daniel teria ordenado ataques com ‘milícias das redes sociais”.

Na reportagem de hoje vamos explicar para você o que é Fake News e Pós-verdade.

A Era da Pós-Verdade

Anualmente a Oxford Dictionaries elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 foi “pós-verdade” (“post-truth”). A instituição ainda definiu o significado deste substantivo:

“que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”.

Trocando em miúdos, a palavra é usada para avaliar que a verdade está perdendo importância no debate político.

Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que a vitamina C (ou até mesmo loló e cocaína) ajuda a se prevenir do novo coronavírus não vale menos do que as fontes confiáveis que negam esta história.

A palavra é de 1992, mas tem sido empregada com alguma constância há cerca de uma década, com um pico de seu uso em 2016 quando cresceu 2.000%.

A pós-verdade ganhou notoriedade e começou a fazer parte do debate a partir da eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos e o referendo que decidiu pela saída da Grã-Bretanha da União Europeia, o “Brexit”.

Já no Brasil, está em curso uma CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) para apurar o uso das Fake News nas campanhas políticas para presidente em 2018.

Como podemos perceber, Fake News é um instrumento prático de construção do mundo na era da pós-verdade.

O que isto tem a ver com a Política?

Políticos sempre mentiram? Ok. Normal. Agora há outros patamares a serem galgados pelos mentirosos, sobretudo no debate político?

Se você compartilhou algo sem suspeitar, checar ou questionar o conteúdo, sinto lhe dizer, você faz parte das engrenagens desse novo patamar.

Claro que a culpa não é sua. Muito menos nossa.

A realidade é que os agentes das Fake News, em benefício da busca sem limites pelo poder, conhecem o comportamento humano e se valem disso para tramar suas novas estratégias de conquista.

A proliferação de boatos no WhatsApp, Twitter e Facebook, além da forma como o feed de notícias funciona são decisivos para que informações falsas alcancem a legitimidade.

E, dessa maneira, manipula a realidade para fazer a maioria crer na pós-verdade.

Fake News como instrumento da pós-verdade

Fake News são, na tradução literal, notícias falsas. Além de se valer de uma mentira, ela também pode carregar o uso da parcialidade de uma informação, geralmente fora de contexto, dados incompletos, análises enviesadas etc.

Esse tipo de texto, em sua maior parte, é feito e divulgado com o objetivo de legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa ou grupo. Ou seja, visa criar uma pós-verdade que interessa a alguém.

Geralmente com forte poder viral, as informações falsas apelam para o emocional do cidadão, fazendo com que as pessoas consumam o material sem confirmar se é verdade seu conteúdo.

Essa palavra também é usada com outro significado, geralmente por quem se beneficia com as notícias falsas.

A frase “isso aí é fake news” é usada muitas vezes para deslegitimar informações verdadeiras que desagradam o grupo atingido pela verdade. Principalmente, políticos no exercício do poder.

As engrenagens da mentira pós-verdade

A produção e veiculação de Fake News como instrumento de construção da pós-verdade constituem um verdadeiro mercado.

Esse universo é composto por influenciadores, equipes especializadas, ex-jornalistas, publicitários, profissionais de marketing, profissionais da área de tecnologia e até profissionais de segurança.

Existe também um estreitamento de relações com líderes, religiosos ou de movimentos políticos, já que eles repassam aos seus seguidores e pedem que a informação (tida como verdadeira) seja compartilhada.

Nas redes sociais, perfis falsos são criados para interagir com outras pessoas para dar veracidade. Depois, os perfis começam a espalhar notícias e vídeos de sites falsos e incentivam seus contatos a fazerem o mesmo.

Grande parte das Fake News são compartilhadas por conhecidos nos quais os usuários têm confiança, o que aumenta a aparência de legitimidade das histórias.

Essa dinâmica faz com que usuários de redes sociais tendam a receber informações que corroboram seu ponto de vista, formando bolhas que isolam as narrativas às quais aderem de questionamentos à esquerda ou à direita de maneira acrítica.

A imprensa, que é tradicionalmente responsável pela checagem dos fatos e construir narrativas baseadas na realidade, nas provas, documentos etc, tem encontrado obstáculos para disputar espaço nas redes sociais.

Conseqüentemente, Fake News bem elaboradas tem eficácia garantida na construção da pós-verdade em favor do grupo político interessado à lucrar com conteúdo fantasioso.

Como identificar uma Fake News?

São oito dicas importantes para você identificar e evitar ser enganado por uma Fake News.

Primeiro, é importante checar as fontes da informação; depois, ler a notícia inteira; averiguar os autores; verificar se o conteúdo está publicado em outros meios de comunicação; observar a data da publicação; analisar se não é apenas uma piada; certificar-se com especialistas sobre o assunto; e, por fim, ficar atento aos próprios preconceitos que podem levar você a crer em uma Fake News.

Veja as dicas completas no quadro abaixo.

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