Tarifas de 25% sobre o aço brasileiro: impactos e reações
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Tarifas de 25% sobre o aço brasileiro: impactos e reações
Medida entra em vigor e afeta exportação de aço e alumínio brasileiros ler
Entrou em vigor nesta quarta-feira (12) a tarifa de 25% imposta pelos Estados Unidos sobre as importações de aço e alumínio, atingindo diretamente a economia brasileira. A decisão do governo Trump foi confirmada pela Casa Branca na última semana e tem gerado preocupação entre industriais e autoridades brasileiras.
Impacto na economia brasileira
O Brasil está entre os principais exportadores de aço para os EUA, fornecendo aproximadamente 16% do total consumido pelos norte-americanos. As siderúrgicas brasileiras, como a Ternium, ArcelorMittal e Usiminas, devem ser as mais afetadas pela nova tarifa, que compromete significativamente o volume de vendas para o mercado externo.
Segundo o Instituto Aço Brasil, o país exportou 3,4 milhões de toneladas de aço para os EUA em 2024, gerando US$ 5,7 bilhões em receitas. Agora, com o aumento da taxacão, estima-se uma redução expressiva nas exportações, prejudicando a indústria nacional e impactando milhares de empregos no setor.
Posicionamento do governo brasileiro
O governo Lula buscou, sem sucesso, adiar a aplicação das tarifas. O vice-presidente Geraldo Alckmin negociou diretamente com representantes do governo norte-americano, defendendo que as exportações brasileiras não representam ameaça à indústria dos EUA. A Casa Branca, no entanto, manteve sua decisão de implementar as taxas “sem exceções ou isenções”.
Em resposta, o presidente Lula criticou a decisão e afirmou que o Brasil buscará medidas para minimizar os impactos da política protecionista dos EUA. “Não adianta gritar, é preciso negociar com respeito”, disse o presidente durante um evento em Minas Gerais.
Consequências para os Estados Unidos
As tarifas também podem trazer efeitos negativos para a economia norte-americana. Empresas que dependem do aço brasileiro, como indústrias automobilísticas e de construção civil, deverão enfrentar custos mais altos de produção. Especialistas alertam que a medida pode resultar em aumentos de preços para o consumidor final nos EUA.
Além disso, analistas apontam que a retaliação comercial por parte do Brasil não está descartada. O governo brasileiro estuda a possibilidade de adotar contramedidas sobre produtos norte-americanos, o que poderia ampliar os impactos econômicos da disputa comercial.
Próximos passos
A Confederação Nacional da Indústria (CNI) tem pressionado o governo brasileiro a buscar soluções diplomáticas para reverter ou minimizar os impactos das tarifas. Paralelamente, especialistas avaliam a possibilidade de recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC) para questionar a legalidade da medida adotada pelos EUA.
Nos próximos meses, espera-se um aprofundamento nas negociações bilaterais entre Brasil e Estados Unidos para buscar uma solução que atenue os impactos da taxação sobre o setor siderúrgico brasileiro.
Redação: Ruan Cezar Barboza
Revisão: Guilherme Domingues
Imagem de George por Pixabay