O prefeito Daniel Alonso (PSDB) e o assessor especial de governo Alysson Alex Souza e Silva acusaram o ativista social Ademar Aparecido de Jesus, o Dema, de ameaça de assassinato.

A suposta ameaça ocorreu em um vídeo que Dema gravou e circulou nas redes sociais. O ativista estava revoltado pela lacração dos boxes de comércio ambulante em situação irregular no Projeto Estação Cultural pela Prefeitura, ocorrida na última sexta-feira (14).

Antes da afirmação polêmica, Dema convocou os eleitores de Marília a “enterrar nas urnas agora” tanto o prefeito Daniel Alonso quanto o assessor especial do governo Alysson.

Ressaltou que “canalhas” na periferia que defendem ambos, seja como candidatos a vereador ou em partidos políticos, deveriam tomar o mesmo rumo que eles. Por fim, afirmou:

“Vamos assassinar [politicamente] eles. São eles que estão lacrando todas as barracas aqui, entendeu. (…) Juliano Battaglia está prometendo vir aqui desde o final do ano. Quem colocou ele lá? O cargo é do Alysson. Quem colocou o Alysson lá, foi o prefeito. Então pau no gato, gente”.

Diante da situação, prefeito e assessor sentiram-se ameaçados de morte e enviaram ofício para a polícia civil solicitando apuração de fato com agilidade.

Além disso, o prefeito Daniel Alonso afirmou, categoricamente, que a ação do ativista social tem conotação política. E que Dema tem ligações com a família Camarinha.

Acusou ainda Camarinha de utilizar

“(…) práticas truculentas e de ameaça para intimidar os adversários políticos. Isso é lamentável e esses ataques devem se intensificar nos próximos meses”, disse o prefeito Daniel Alonso.