Pichação de cunho sionista em banheiro da PUC-SP ameaça comunidade árabe
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
-
Localização
-
-
Horário de Atendimento:
Pichação de cunho sionista em banheiro da PUC-SP ameaça comunidade árabe
-
Localização
-
-
Horário de Atendimento:
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
-
Localização
-
-
Horário de Atendimento:
- O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
-
Localização
-
-
Horário de Atendimento:
Pichação de cunho sionista em banheiro da PUC-SP ameaça comunidade árabe
- Se preferir entre em contato com a gente.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
-
Horário de Atendimento:
Pichação de cunho sionista em banheiro da PUC-SP ameaça comunidade árabe
Universidade abre investigação ler
Um banheiro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foi pichado com mensagens de cunho discriminatório e ameaçador contra árabes.
Entre as frases, destacam-se “a PUC não é para árabe” e “Hora de limpar p RI”, uma referência ao professor Reginaldo Nasser, docente de Relações Internacionais e de ascendência árabe. O educador se sentiu diretamente atingido pela ação.
“Me sinto ameaçado. O único descendente de árabe lá sou eu. Foi agora, então a gente ainda não fez nada, mas vou encaminhar para os setores competentes, porque isso precisa ser apurado”, afirmou.
Conteúdo das pichações
Além das mensagens direcionadas a árabes, as pichações incluíam as frases “a PUC é nossa” e “a reitoria é nossa”, acompanhadas de uma Estrela de Davi, símbolo tradicional do judaísmo. A Federação Árabe Palestina (Fepal) e o coletivo Estudantes em Solidariedade ao Povo Palestino (ESPP), da própria PUC-SP, foram os primeiros a divulgar o ocorrido, que teria acontecido na segunda-feira, 17.
Contexto e investigações
Reginaldo Nasser também mencionou que a Fundação São Paulo (Fundasp), mantenedora da universidade, havia aberto um inquérito sobre acusações de antissemitismo contra ele e o professor Bruno Huberman. No entanto, segundo ele, o processo “não deu em nada”. O caso gerou comoção na comunidade acadêmica e levou a universidade a se pronunciar oficialmente.
Posicionamento da PUC-SP
Em nota publicada em seu perfil no Instagram, a reitoria da PUC-SP repudia veementemente o ato.
“A Reitoria da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo repudia com veemência toda e qualquer manifestação discriminatória e racista, como a frase contra os povos árabes escrita anonimamente em um dos banheiros da Universidade, que já foi devidamente apagada. Ofensas atrás de anonimato denotam covardia. Esse ato será apurado internamente com a maior urgência para que medidas cabíveis sejam tomadas.”
Repercussão e próximos passos
O caso está sendo tratado com prioridade pela instituição, que promete apurar o ocorrido e tomar as devidas providências. Enquanto isso, a comunidade acadêmica e grupos de direitos humanos acompanham o desdobramento da situação, cobrando transparência e ações efetivas para coibir atos de discriminação e intolerância no ambiente universitário.
Redação: Luísa Guena
Revisão: Isabela Campanhã
Direitos de Imagem: Redes Sociais