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Editorial

Pão e Circo na distribuição de cestas básicas em Marília

Pão doado por empresas privadas do município e um verdadeiro Circo armado para a distribuição de alimentos com recurso público em ano de eleição ler

28 de abril de 2020 - 08:30

O Fundo Social de Solidariedade de Marília, por meio da presidente Selma Regina Mazuqueli Alonso, anunciou ontem (27) que já entregou um total de 7.420 cestas básicas doadas pelos supermercados Tauste e seus parceiros. Ainda faltam distribuir 2.580 cestas à população, de um total de 10 mil doadas.

Nas últimas entregas, realizadas entre 23 e 25 de abril, as famílias beneficiadas também receberam biscoitos doados pela Marilan, bem como nas primeiras entregas a empresa Dori fez a doação de doces diversos.

É um alento, uma verdadeira benção de Pão doada pela iniciativa privada às famílias mais necessitadas da cidade que estão passando dificuldades pela impossibilidade de trabalhar devido a quarentena decretada pelo governo estadual.

A ação benemérita privada é sempre bem vinda, ainda que insuficiente. Esta primeira etapa da distribuição de alimentos como estratégia de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus precisa ser complementada pela ação da prefeitura que desencadeou um processo de licitação para adquirir 60 mil cestas básicas, mas ainda não terminou. E o Pão já está acabando…

O Circo fica por conta da distribuição das cestas básicas e alimentos diversos sob responsabilidade do Fundo Social de Solidariedade.

Desde que a primeira dama do município começou a entregar as cestas básicas doadas pela ação benemérita empresarial, a redação do Marília do Bem parabenizou a iniciativa, sem deixar de chamar a atenção para quatro fatores:

  1. Falta de planejamento logístico para a entrega das cestas básica bairro a bairro, visto que, no mesmo dia, as entregas são realizadas em pontos distantes um do outro na geografia local;
  2. Ausência de cronograma fixo de distribuição nos bairros, com divulgação prévia e transparente dos locais para a retirada dos alimentos;
  3. Apontamos que os dois problemas anteriores servem tão somente para estabelecer relação de pessoalidade entre doador e beneficiado, prejudicando a celeridade na distribuição dos alimentos. E a impessoalidade é mister quando trata-se de recursos essenciais distribuídos por ente público em ano eleitoral para combate a uma pandemia desta magnitude, inclusive porque depois de doados pela iniciativa privada as cestas básicas tornam-se propriedade pública com leis claras que regulamentam sua finalidade última; e
  4. Salientamos que oportunistas de plantão estavam pegando carona na ação do Fundo Social e divulgando seus feitos e de familiares nas redes sociais, em busca de holofotes para benefícios políticos em ano eleitoral.

Infelizmente, nenhum dos quatro fatores foram corrigidos e a população continua sofrendo com a lentidão na entrega das cestas básicas e alimentos diversos.

Para piorar, agregou-se aos quatro fatores, mais um: o assessor especial da presidência da Codemar (Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília), jornalista Fábio Conti, como demonstra a foto abaixo, está participando da entrega das cestas básicas com caixa de som e microfone em punho, fazendo a animação do Circo. Pode isto, Ministério Público?

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