Os problemas envolvendo a mobilidade e o trânsito são comuns nos grandes centros urbanos. De acordo com levantamento de 2018 realizado pelo economista Guilherme Vianna, da Quanta Consultoria, o Brasil perde, em média, mais de R$ 267 bilhões  por ano por conta dos congestionamentos no caminho para o trabalho.

Além disso, a Pesquisa Mobilidade Urbana 2022 aponta que moradores dos grandes centros no Brasil passam em média 21 dias por ano no trânsito. Isso sem falar do número de acidentes nas estradas brasileiras. O excesso de tráfego, engarrafamentos, falta de segurança ou dificuldade para estacionar são só alguns desses problemas.

Os Sistemas de Inteligência de Transportes surgem como uma forma de encontrar soluções para essas questões, pequenas mudanças na organização do tráfego podem ser decisivas para a mobilidade urbana. Claudio Luiz Marte, professor da Escola Politécnica da USP, especialista na área de transportes, aponta:

“O País tem que melhorar e um jeito de melhorar as coisas é evoluir a infraestrutura de transportes”.

Por meio de simulações e levantamento estatístico, os sistemas são utilizados para desenvolver possibilidades de cenários mais eficientes no trânsito. O controle semafórico é um dos grandes exemplos da atuação dos Sistemas de Inteligência de Transportes, e o aperfeiçoamento baseado nos dados tem potencial para tornar as vias muito mais fluidas.

Fonte: Jornal da USP