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Crime

O Estado de São Paulo está mais perigoso do que antes?

Diogo Arenas Cirillo

Violência aumenta em 3,47% nos primeiros dois anos de terceiro governo Lula ler

15 de fevereiro de 2025 - 19:47

Dados recentes sobre a criminalidade no Estado de São Paulo, baseados em estatísticas da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Sinesp) do Ministério da Justiça, revelam tendências opostas em diferentes períodos, levantando debates sobre a eficácia das políticas de segurança pública e o impacto de contextos sociais e econômicos. Enquanto os primeiros anos do governo Bolsonaro (2019-2020) registraram uma redução média de -3,95% nos crimes, os primeiros dois anos do governo Lula (2023-2024) mostraram um aumento médio de +3,47%, indicando uma mudança na dinâmica da criminalidade no estado.

2019-2020: Redução Geral, Mas Aumento em Homicídios
Entre 2019 e 2020, o Estado de São Paulo registrou uma queda geral na criminalidade, impulsionada principalmente pela redução de:

  • Estupros: queda de 10,58% (de 14.123 para 12.629 casos);
  • Feminicídios: queda de 2,17% (de 184 para 180 casos);
  • Latrocínios: queda de 8,04% (de 199 para 183 casos).

No entanto, os homicídios dolosos aumentaram 5,00% (de 2.722 para 2.858 casos), possivelmente influenciados por fatores como a crise econômica, conflitos sociais ou mudanças nos padrões de criminalidade durante a pandemia de COVID-19.

Especialistas apontam que a redução em crimes como estupros e latrocínios pode estar associada a políticas de prevenção, maior conscientização da população e às restrições de mobilidade impostas pela pandemia.

2023-2024: Leve Aumento na Criminalidade
Já entre 2023 e 2024, os dados da Sinesp mostram uma inversão na tendência, com um aumento médio de +3,47% nos crimes. Destaques incluem:

  • Feminicídios: aumento de 14,48% (de 221 para 253 casos);
  • Estupros: aumento de 2,80% (de 15.553 para 15.989 casos);
  • Latrocínios: aumento de 1,80% (de 167 para 170 casos).

Os homicídios dolosos, por outro lado, tiveram uma redução de 5,19% (de 2.507 para 2.377 casos), o que pode indicar mudanças nas estratégias de combate a esse tipo de crime.

O Que Explica Essas Mudanças?
Analistas destacam que os números refletem não apenas políticas de segurança, mas também contextos sociais e econômicos. Enquanto o período 2019-2020 foi marcado pela pandemia e suas restrições, os anos de 2023-2024 coincidem com a retomada econômica pós-pandemia e possíveis efeitos de mudanças nas políticas públicas.
Apesar da queda nos homicídios dolosos em 2023-2024, o aumento em crimes como feminicídios e estupros preocupa especialistas, que defendem a necessidade de ações mais efetivas para proteger grupos vulneráveis.

 

Redação: Diogo A. Cirillo

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Imagem: Unsplash

Diogo Arenas Cirillo Diogo Arenas Cirillo é aluno do 4º ano de graduação em Relações Internacionais pela UNESP – Campus Marília. Bolsista em projeto da Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP, ele também atua como assistente administrativo no Instituto Valquiria Arenas, uma instituição de referência no setor de educação em enfermagem no Brasil. Membro no Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI), Diogo se dedica ao desenvolvimento de pesquisas e à produção acadêmica em temas como políticas públicas, educação cívica, sustentabilidade, cidades inteligentes e pesquisas de opinião pública, combinando uma sólida base teórica com experiências práticas. Além disso, foi diretor da Coordenadoria de Marketing do Grupo de Estudo em Organizações Internacionais (GEO), acumulando experiência em gestão e marketing em âmbito acadêmico.

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