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“Mein Kampf” e a expressão de um mundo terrível

A professora Marisa Midori comenta a obra “Minha Luta”, considerada a Bíblia do Nazismo, de autoria de Adolf Hitler ler

14 de outubro de 2022 - 12:00

A professora Marisa Midori se vale de uma notícia “aterradora” sobre uma professora do Paraná, do Colégio Sagrada Família, da cidade de Ponta Grossa, que foi flagrada em sala de aula ostentando a bandeira do Brasil no corpo e fazendo uma saudação nazista, para falar sobre a questão na coluna Bibliomania desta semana. “Ela foi demitida. Mas devemos lembrar que, infelizmente, não são raras manifestações como estas, que reproduzem gestos e símbolos nazistas e fascistas”, afirma.

Segundo Marisa, “a história do nazismo, ou pelo menos um capítulo dessa história de horror, responsável por uma guerra terrível, que levou milhões de seres humanos à morte ou à completa miséria, pode ser contada a partir da biografia de um livro. E eu me refiro à história de Mein Kampf, ou Minha Luta, de Adolf Hitler”. A professora conta que a primeira edição apareceu em Munique, no verão de 1925, com grandes expectativas, inclusive da editora do Partido Nazista, a Franz Eher Verlag.

Mas, como lembra a professora, a realidade reservou outro destino para o livro: “Segundo Riback, em A Biblioteca Esquecida de Hitler, obra publicada pela Companhia das Letras, em 2009, ‘após uma onda de interesse inicial… as vendas despencaram’”. Marisa ainda conta que, depois da ascensão do nazismo, o livro conheceu uma outra sorte. “Mein Kampf é hoje considerado a Bíblia Nazi, o que nos faz refletir sobre o perigo que representa o leitor de um só livro. O próprio Hitler reafirmava a importância de uma leitura intensiva e obediente de sua obra. Uma leitura que reavivasse a fé na superioridade da raça ariana”, comenta.

A primeira tradução de Minha Luta saiu no Brasil em 1934 e “imediatamente obteve grande sucesso, alcançando nada menos do que três edições na década de 1930”, segundo Vitkine, autor de Mein Kampf, História de um Livro, publicado pela Nova Fronteira, em 2016.

“E se em todo o mundo as reedições de Mein Kampf foram objeto de críticas, devemos pensar que comportamentos racistas e autoritários, que hoje movem uma porção significativa da população brasileira, desconhecem o conteúdo dessa obra. Vestem-se com a bandeira verde e amarelo e reproduzem a saudação nazista. Mas se esquecem de que as páginas de Minha Luta, de Adolf Hitler, estão banhadas de sangue”, conclui.

Fonte: Jornal da USP

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