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COVID-19

Marília tem o maior número de internações desde o início da quarentena

Boletim também trouxe atualizações com o aumento de confirmados, suspeitos, descartados, curados e transmissíveis ler

27 de junho de 2020 - 12:29

A Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Marília anunciou, no final da manhã deste sábado, 27 de junho, o boletim nº 115, com a atualização de dez novos casos confirmados para Covid-19 (doença causada pelo novo coronavírus, Sars-CoV-2) na cidade.

O informe também trouxe atualizações com o aumento no número de suspeitos, descartados, curados e transmissíveis. Internações de pacientes com suspeita ou confirmados para a doença também continuam a subir e chegaram ao maior número registrado, com 39 internações. Também não foi registrado novo óbito.

Aumento de casos

Com os números apresentados hoje, Marília passou a ter menos casos na relação entre os últimos sete dias com os sete dias anteriores. Esta relação não era verificada há 14 dias. Os números de casos em situação de transmissibilidade (quando o vírus pode passar de uma pessoa infectada para outra pessoa), que haviam diminuído em relação aos números do início do mês, agora passaram a aumentar, registrando 61 casos.

De acordo com o Plano São Paulo, a evolução de casos, óbitos e média de internações, em períodos subsequentes de sete dias, são critérios utilizados no cálculo que define a pontuação da região para a liberação das fases do plano (regionalmente). Nos últimos sete dias, o município apresentou 84 novos casos positivos, enquanto que nos sete dias anteriores ao período, foram 104 casos.

Todos esses números estão disponíveis nos gráficos elaborados pelo Marília do Bem, atualizados a cada boletim.

Ocupação de UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e quantidade de leitos de UTIs para cada 100 mil habitantes também são considerados, mas à parte, como critério específico. Entre evolução da pandemia e estrutura hospitalar, se considera a pior nota, de acordo com o Plano São Paulo.

Esses últimos dados ainda não estão disponíveis sistematicamente, entretanto, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) anunciou, em transmissão ao vivo, que disponibilizará esses dados sistematicamente à imprensa e no portal de transparência. Continuamos no aguardo desses dados.

Suspeitas

Desde o dia 11 de junho, o município passou a inserir os dados dos Programas Redcap e SIVEP Gripe (Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica da Gripe), que não haviam sido migrados para o sistema oficial eSUS-VE Notifica (base de dados oficial do Sistema Único de Saúde para Notificações da Vigilância Epidemiológica), para atualização do boletim.

No entanto, no boletim de hoje não consta esta informação. Com isso, o município tem 10 novas suspeitas, considerando um caso descartado entre os números comparados ao último boletim.

O número de pacientes internados, com suspeita ou confirmação para Covid-19, aumentou para 39, o maior número desde o início da pandemia. Contudo, o boletim não traz a condição dos pacientes ou especificação de leito clínico ou UTI.

Número de casos

Os dados da Vigilância Epidemiológica de Marília contabilizam, assim, 461 suspeitas (aguardando resultados). São 31 pessoas, sem confirmação da doença, internadas (sem informações sobre o tipo de leito, se clínico ou UTI). Outros 1.637 casos já foram descartados. De acordo com o novo boletim, agora só um óbito suspeito ainda é investigado.

Por fim, são 340 casos já confirmados, sendo 11 óbitos e outros 268 considerados curados. Assim, o número de casos positivos evoluído para efetiva recuperação é de 78%. Oito pessoas com teste positivo para Covid-19, segundo o boletim, estariam internadas.

Com isso, 61 casos ainda são acompanhados e considerados passíveis de transmissão. Em números totais, portanto, a cidade tem 2.438 notificações, sendo que 18,9% aguardam resposta.

Evolução dos casos suspeitos e confirmados na cidade

O Marília do Bem compila os dados oficiais da Vigilância Epidemiológica. Contudo, a cada boletim, nós os apresentamos de forma gráfica para uma melhor análise das hipóteses da disseminação na cidade por acreditar que processar e entender esses números é importante em situações de crise. Veja abaixo:

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