Marília Fiorillo especula sobre o mundo ideal
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Um mundo no qual Vladimir Putin deixaria as guerras de lado e se dedicaria apenas a praticar judô e em que as extremas-direitas abandonariam seus atos de delinquência ler
Em sua última coluna do ano, a professora Marília Fiorillo elabora uma fantasia sobre o mundo que desejaríamos. “Neste ano, imaginaríamos um cenário em que os protestos no Irã derrubaram a teocracia dos aiatolás, em que o Talibã foi expulso do Afeganistão pelos próprios afegãos, em que os ucranianos não morreriam de frio no inverno que se aproxima nem fossem covardemente bombardeados pela Rússia, em que Putin abandonaria seu poder vitalício e se dedicasse apenas a praticar judô, em que os refugiados fossem acolhidos como hóspedes em vez de condenados à condição miserável dos campos, um mundo sem a delinquência da extrema-direita, sem tortura, genocídios, feminicídios, no qual as democracias fossem restauradas e a desigualdade econômica não fosse tão cruel.
“Mas hoje gostaria de agradecer a nossos ouvintes e à equipe da Rádio USP/Jornal da USP, em especial a Cido Tavares, meu parceiro nestes sete anos de gravações, pela oportunidade de fazer um jornalismo de qualidade, sempre à frente do noticiário da grande mídia brasileira. Fomos os primeiros a revelar o porquê da escolha das palavras do ano, pioneiros ao diagnosticar e analisar a crise no Irã, há quase três meses! (e mencionar a palavra moharebeh, ‘guerra contra Deus’). Do mesmo modo, antecipamos, há anos, a denúncia ao sanguinário ditador e esquartejador da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman, ou o fenômeno do terrorismo avulso, dos chamados lobos solitários na esteira do Isis. Mesmo em curtos cinco minutos, cabe avaliar com competência tais episódios.
“Em inúmeros podcasts, acompanhamos passo a passo a crise em Myanmar e a limpeza étnica da minoria rohingya e a crônica crise humanitária no Iêmen, assuntos que tiveram pouco, ou nenhum destaque, na mídia brasileira. Nossa preocupação foi sempre a de informar sobre temas de relevância mundial, mas negligenciados ou esquecidos pela mídia convencional brasileira. É isso que faz a diferença no colunismo da Rádio e do Jornal da USP: em vez de repercutir fatos notórios, temos a chance, a capacidade, e mesmo a obrigação de presentear nosso público com furos jornalísticos e análises minuciosas.
“Que 2023 nos traga paz, leveza e alegrias.”
Fonte: Jornal da USP