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São Paulo

Menina morre após comer bolo envenenado pela amiga

Investigação aponta ciúmes e premeditação em morte de adolescente ler

05 de junho de 2025 - 09:00

A Polícia Civil concluiu nesta terça-feira (3) o inquérito sobre a morte de Ana Luiza de Oliveira Neves, jovem de 17 anos, que faleceu após ingerir um bolo envenenado em Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. A responsável pelo envio do doce, uma colega da mesma idade, confessou ter cometido o ato sozinha, motivada por sentimentos de ciúmes e raiva. Segundo o delegado Vitor Santos de Jesus, a adolescente aparenta va ter raiva e ciúmes da amifa. Ana Luiza e a autora do crime não estudavam na mesma escola, mas mantinham algum tipo de contato.

A responsável pelo crime confessou que já havia envenenado outra vítima anteriormente

O caso não é isolado. A investigação revelou que, no dia 15 de maio, a mesma adolescente já havia enviado um bolo envenenado a outra jovem, que também passou mal e precisou ser hospitalizada. Embora essa primeira vítima tenha sobrevivido, os bilhetes enviados nos dois episódios tinham conteúdos semelhantes. A polícia ligou os dois casos após a morte de Ana Luiza, quando os familiares da primeira menina reconheceram o padrão e decidiram procurar as autoridades. As imagens de câmeras de segurança e o rastreamento da entrega feita por motoboy ajudaram a polícia a identificar a remetente dos bolos.

Motoboy foi o responsável por entregar o bolo para a vítima 

Foi através do relato do motoboy que realizou a entrega do bolo que os investigadores conseguiram chegar à adolescente. Imagens de segurança dos arredores da casa da vítima permitiram identificar a placa da moto usada. Ao ser contatado, o entregador forneceu dados que levaram ao endereço da jovem suspeita. Quando os policiais chegaram à residência, notaram que a descrição física coincidia com a menina envolvida. Após algumas horas de interrogatório na delegacia, ela confessou não só a autoria do crime contra Ana Luiza, mas também o atentado anterior.

Pai da vítima faz depoimento  e revela que já acolheu a responsável pelo crime em sua casa

Durante o velório de Ana Luiza, o pai da adolescente, Silvio Ferreira das Neves, disse sobre o caso

“É muito difícil para mim… Perdi o amor da minha vida. Minha filha fez 17 anos na semana passada e não tem nem palavras para dizer o que eu estou sentindo”, disse, visivelmente abalado.

Silvio revelou ainda que a menina que confessou o envenenamento dormiu em sua casa no mesmo fim de semana da tragédia.

Essa menina foi dormir lá em casa, acompanhou o caso todo. Viu [Ana Luiza] passando mal, viu a hora que a levei no hospital e, no outro dia, também viu minha menina caindo no banheiro e não demonstrou nenhuma reação… Depois da minha filha estando morta, ela ainda me cumprimentou e abraçou.”, lamentou.

Detalhes da intoxicação reforçam suspeita de envenenamento

O boletim de ocorrência descreve que Ana Luiza começou a se sentir mal pouco depois de comer o bolo, por volta das 18h do sábado (31). Ela apresentou vômitos e diarreia, foi levada ao hospital e recebeu alta após ser medicada. No domingo, porém, voltou a sentir-se mal, desmaiou em casa e foi levada às pressas ao pronto-socorro. Já chegou sem sinais vitais. O laudo médico preliminar aponta intoxicação alimentar como causa da morte, mas o resultado definitivo dependerá da análise toxicológica. O corpo apresentava sinais de hipotermia e cianose, compatíveis com envenenamento.

Justiça determina internação provisória da adolescente suspeita

A adolescente foi apreendida na tarde de terça-feira (3) e encaminhada à Fundação Casa, após a Justiça acatar o pedido da polícia por internação provisória de 45 dias. Durante esse período, o caso será analisado pela Vara da Infância e Juventude, que decidirá qual medida socioeducativa será aplicada. A legislação brasileira prevê internação de até três anos para menores envolvidos em atos infracionais graves, mesmo que completem 18 anos durante o cumprimento da medida. 

Bilhete foi acompanhado de bolo enviado à vítima

O bolo que Ana Luiza recebeu chegou com um bilhete anônimo que dizia: “Um mimo pra garota mais linda que eu já vi”. Após receber o presente, Ana Luiza compartilhou um áudio em um grupo de amigos tentando descobrir quem teria enviado o doce. Não desconfiava da colega que, horas antes, havia dormido em sua casa. A crueldade do gesto e a frieza da ação chocaram os familiares, que relataram à polícia que a autora aparentava tranquilidade mesmo após a morte da vítima. Esse comportamento também foi registrado na primeira tentativa de envenenamento, segundo os relatos investigativos.

Investigação detalha cronologia da morte de Ana Luiza

De acordo com o boletim, o doce foi entregue por volta das 17h do sábado. Ana Luiza chegou em casa às 18h, comeu o bolo e, menos de uma hora depois, passou a apresentar sintomas de intoxicação. Após ser atendida e liberada, voltou para casa. No domingo, por volta das 16h, os sintomas retornaram de forma intensa. A jovem caiu no chão do banheiro e foi levada novamente ao hospital, mas não resistiu. O laudo médico aponta que ela teve uma parada cardiorrespiratória cerca de 20 minutos antes de chegar à unidade e já não apresentava batimentos cardíacos.

Redator: Karini Yumi

Revisor: Maísa Faria

Direito de imagem: Reprodução/ Tv globo

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