A ex-primeira-dama de São Paulo, Lu Alckmin, se filiou ao Partido Socialista Brasileiro (PSB), alguns dias depois do marido, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, que deve ser indicado oficialmente na próxima semana como candidato a vice-presidente em uma chapa com o ex-presidente Lula(PT).

Segundo a analista de política da CNN Thais Arbex, a direção do PSB vê Lu Alckmin como uma opção de candidata para reforçar o partido, tanto na disputa por uma vaga a deputada federal por São Paulo como em um possível palanque do ex-governador Márcio França, cuja candidatura ao governo estadual ainda é incerta.

Lu Alckmin se filiou ao partido a tempo de se candidatar nas eleições de 2022. A filiação ocorreu durante o Congresso Municipal do PSB em São Paulo, e ela foi fotografada ao lado do marido, da deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) e de Caio França, filho de Márcio e deputado estadual.

“Recebo com alegria a filiação da Dona Lu Alckmin. #twist duplo carpado! Preparem as urnas!”, disse Márcio França em uma publicação no Twitter.

Recebo com alegria a filiação da Dna Lu Alckmin . #twist duplo carpado !
Preparem as urnas ! pic.twitter.com/1JGSZZroIn

— Márcio França (@marciofrancasp) April 2, 2022

Para o analista de política da CNN Leandro Resende, a filiação é mais um movimento que ajuda a fortalecer a ideia de que “Geraldo Alckmin está de corpo e alma nesta mudança para o PSB”, indicando um comprometimento com o partido e retirando dúvidas de que a mudança do político seria um movimento simplesmente eleitoral.

Daniela Lima, âncora da CNN, avalia que Lu foi uma figura muito presente durante os governos de Alckmin em São Paulo, principalmente na área social. Ela teve um “trabalho forte no Fundo de Assistência Social do Estado” e “participou da criação de programas como as padarias sociais”.

Ao mesmo tempo, o PSB perdeu cinco deputados federais durante a janela partidária, que fechou na sexta-feira (1º), e agora busca retomar seu tamanho na Câmara.

Fonte: CNN Brasil