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Cardeais iniciam conclave no Vaticano para eleger novo papa após morte de Francisco
Primeira votação ocorre hoje; Igreja busca líder capaz de unir visões e regiões ler
A Igreja Católica iniciou nesta quarta-feira (7), às 11h30 (horário de Brasília), o conclave que determinará seu próximo líder, após o falecimento do Papa Francisco. Após uma missa solene na Basílica de São Pedro, 133 cardeais de 70 países ingressaram na Capela Sistina, onde permanecerão isolados até elegerem o 267º pontífice. O processo, envolto em tradição e sigilo, exige ao menos dois terços dos votos para definir o novo papa. Historicamente, a eleição é raramente concluída no primeiro dia. A primeira votação ocorre hoje, mas a partir de amanhã podem ser realizadas até quatro sessões por dia, com as cédulas queimadas ao fim de cada rodada, gerando a simbólica fumaça preta (votação inconclusiva) ou branca (papa eleito).
O novo pontífice herdará uma Igreja global com 1,4 bilhão de fiéis, marcada por tensões internas, disputas ideológicas e desafios sociais e ambientais. A morte de Francisco reabriu debates entre alas progressistas e conservadoras do clero. De um lado, há cardeais que desejam a continuidade das reformas e da abertura promovidas por Francisco; de outro, existem vozes que clamam por um retorno aos valores mais tradicionais da instituição e uma abordagem conservadora. O cardeal salvadorenho Gregorio Rosa Chávez afirmou que não acredita em retrocessos: “Não haverá um retrocesso. Isso não é possível”. Para ele, quem for escolhido seguirá a linha de Francisco.
Embora não haja um favorito absoluto, nomes como o do italiano Pietro Parolin e do filipino Luis Antonio Tagle são amplamente considerados entre os mais cotados. Outros possíveis candidatos incluem Jean-Marc Aveline (França), Peter Erdo (Hungria), Robert Prevost (EUA) e Pierbattista Pizzaballa (Itália). A ampla diversidade dos eleitores reflete os esforços de Francisco em ampliar a representatividade da Igreja em regiões com menor presença católica, o que pode influenciar tanto a escolha do novo pontífice quanto sua agenda. A formação do próximo papa tende a sinalizar os rumos que o Vaticano pretende seguir nas próximas décadas, especialmente em temas como justiça social, ecologia, pobreza, diversidade cultural e combate a abusos.
Durante a missa que antecedeu o início do conclave, o cardeal Giovanni Battista Re — decano do Colégio de Cardeais, mas impedido de votar por ter mais de 80 anos — fez um apelo contundente aos colegas para que deixem de lado preferências pessoais e foquem no bem da Igreja e da humanidade. Em sua homilia, Re destacou que a Igreja precisa de um líder que respeite e acolha a pluralidade interna:
“Unidade não significa uniformidade, mas uma comunhão firme e profunda na diversidade”.
A mensagem, no cenário atual, ecoa entre os cardeais como um lembrete do papel global e moral que o novo papa exercerá diante dos dilemas contemporâneos. A escolha do pontífice, portanto, não se limita a uma liderança espiritual, mas carrega implicações profundas para a orientação ética e política de uma instituição com influência planetária.
Como nos tempos medievais, os cardeais estarão completamente incomunicáveis durante o conclave. O Vaticano adotou medidas de alta tecnologia para garantir o sigilo absoluto das discussões, incluindo bloqueadores de sinal e dispositivos contra escutas. A intenção é preservar a integridade espiritual e política do processo, evitando interferências externas. A duração do conclave é incerta: a média das dez últimas edições foi de pouco mais de três dias, com nenhuma ultrapassando cinco. A eleição de Francisco, em 2013, levou apenas dois dias.
Revisão: Ester Laís Costa Aquino
Reprodução Imagem: Vatican News