Pedido de Orçamento

Brasil pode taxar produtos dos EUA se OMC não resolver taxação de aço, diz Lula

Envie seus dados. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Comprar

Brasil pode taxar produtos dos EUA se OMC não resolver taxação de aço, diz Lula

Para comprar vá até a nossa loja.
  • Localização
  • Horário de Atendimento:
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695

Enviar Mensagem

Envie uma mensagem. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Agendar

  • O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Regras

Leia as Regras
  • Se preferir entre em contato com a gente.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Horário de Atendimento:

Guia de Associados

Segmentos
Marília do Bem
  • Conteúdo

menu

Economia

Brasil pode taxar produtos dos EUA se OMC não resolver taxação de aço, diz Lula

anarafaela

Presidente afirma que adotará medidas de reciprocidade caso não haja solução ler

27 de março de 2025 - 15:00

O presidente Lula declarou, durante entrevista coletiva em Tóquio, que o Brasil tomará medidas em resposta à taxação de 25% imposta ao aço brasileiro pelo governo de Donald Trump, nos Estados Unidos.

“Uma é recorrer na Organização Mundial do Comércio [OMC], e nós vamos recorrer”, afirmou Lula. “E a outra é a gente sobretaxar os produtos americanos que nós importamos. É colocar em prática a lei da reciprocidade.” O presidente ressaltou que o Brasil não pode aceitar passivamente essas medidas.

Lula detalhou ainda que, caso a OMC não resolva a questão, o país utilizará seus próprios mecanismos de defesa. O presidente reforçou que o comércio bilateral entre os dois países envolve não apenas exportações brasileiras, mas também importações de produtos americanos.

O chefe de Estado apresentou números do comércio entre os dois países. “Nós temos uma relação comercial de praticamente US$ 87 bilhões, dos quais eles são superavitários em US$ 7 bilhões”, disse. Para ele, a taxação imposta pelos EUA é prejudicial ao livre comércio global.

O presidente expressou preocupação com a postura do governo americano e suas políticas protecionistas. “Eu estou preocupado porque o presidente americano não é xerife do mundo. Ele é apenas presidente dos Estados Unidos.”

Ainda assim, Lula reconheceu a soberania das decisões tomadas por Trump. “O presidente Trump, como presidente dos Estados Unidos, tem que tomar as decisões dentro dos Estados Unidos. O que ele precisa é medir o efeito dessa decisão.”

O presidente brasileiro também avaliou os impactos econômicos dessa taxação para os próprios Estados Unidos como prejudiciais e, potencialmente, inflacionários. Lula sugeriu aguardar para avaliar os desdobramentos.

Avanço nas negociações

Além da questão comercial com os EUA, Lula discutiu a relação econômica com o Japão, mencionou a importância de um acordo entre o Mercosul e o país asiático e destacou a necessidade de expandir o comércio global.

A respeito da abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira, afirmou:

“Eu disse ao primeiro-ministro [Shigeru Ishiba] que o Brasil está pronto, a partir de amanhã. Eu até disse para ele que as pessoas estavam convidadas para ir no meu avião para fazer a fiscalização que quiserem, para que a gente mostre a qualidade [da carne]”.

Segundo Lula, Ishiba garantiu o envio de especialistas “o mais rápido possível”. O presidente brasileiro demonstrou otimismo com as tratativas e acredita que a questão será solucionada ainda este ano.

Após deixar o Japão, Lula seguiu para Hanói, no Vietnã, onde também buscará avanços na abertura do mercado para a carne brasileira. A delegação brasileira indicou que as negociações estão avançadas, não apenas para carne bovina, mas também para miúdos e farinha. Além disso, há possibilidade de abertura do mercado brasileiro para produtos vietnamitas, como camarão. O governo brasileiro também estuda investimentos no setor de alimentos no Vietnã.

 

Redação: Ana Rafaela Nascimento

Revisão: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução Imagem: Nelson de Sá/Folhapress

anarafaela

Comentários

Veja também

Mais lidas