Apoio presidencial à manifestação atenta contra estabilidade dos poderes
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Para colunista, o presidente deveria saber da necessidade de conversar e, em alguns momentos, ceder às demandas ler
A postura do presidente Jair Bolsonaro em apoiar as manifestações contra o Congresso e o Judiciário e, ainda, no domingo último, descer a rampa do Palácio do Planalto para cumprimentar e tirar fotos com os manifestantes e pedir para que a população o ajude na administração do País são os fatos comentados nesta edição do Reflexão Econômica pelo professor Luciano Nakabashi. O colunista vê essas atitudes do presidente como beligerantes, pois aposta na força do eleitorado para conseguir reverter a falta de apoio que ele (presidente) gostaria de ter do Congresso, sobretudo da Câmara dos Deputados e do Senado. “Mas não é assim que as coisas funcionam, ele é a principal figura política do País, já teve experiência no Congresso e deveria saber da necessidade de se conversar e, em alguns momentos, ceder às demandas que existem”. O professor lembra que não é só o presidente que está na função pelo voto, mas também todos os deputados e senadores, que têm a mesma legitimidade que o presidente. “No papel dele não cabe esse tipo de atitude. No primeiro ano, diz Nakabashi, o presidente tem mais prestigio em relação aos poderes, justamente por estar começando um ano e ter todo o respaldo do voto que acabou de conseguir, mesmo assim, “já no ano passado, vimos muitos problemas em relação à falta de articulação política do presidente”.
Nakabashi reafirma que esse é momento do presidente fazer realizações em conjunto com os demais poderes, sobretudo com o Legislativo, para acalmar a população e tomar as decisões corretas. “O Congresso tem se colocado à disposição do presidente em muitos momentos e está alinhado com a agenda de reforma, mesmo assim, ele (presidente) não consegue tocar a reforma”. O professor reafirma que as atitudes do presidente são apostas perigosas para a estabilidade dos poderes e, consequentemente, sobre a economia.
O professor lembra ainda que, neste momento, ninguém sabe a dimensão que o coronavírus vai tomar e até aonde vai impactar a economia mundial, o que já vem acontecendo. “As pessoas estão ficando apavoradas com a questão de pegar essa doença e como serão os efeitos sobre elas próprias e nos familiares, no mercado de trabalho e na economia como um todo. Tanto pessoas físicas como jurídicas estão apavoradas”. Nakabashi ainda diz que não se lembra de ter visto uma oscilação tão grande da bolsa de valores como a que aconteceu semana passada, pelo menos recentemente. ” Vejo uma aposta muito perigosa em chamar a população para dar um respaldo de força politica, num momento inadequado. Certamente isso terá efeitos relevantes num momento que a economia tenta engrenar e tem encontrado dificuldades”.
Fonte: A coluna Reflexão Econômica, com o professor Luciano Nakabashi, vai ao ar toda quarta-feira às 9h00, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.