Zelensky não apareceu para reunião, diz Lula após fim da cúpula do G7
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Zelensky não apareceu para reunião, diz Lula após fim da cúpula do G7
Presidente afirmou que, após ouvir o discurso do ucraniano, continua com "mesma posição que eu estava antes" sobre guerra no Leste Europeu ler
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, não apareceu para o encontro bilateral com ele na cúpula do G7, em Hiroshima, no Japão. Ele também disse que mantém o mesmo posicionamento sobre a guerra no Leste Europeu após ouvir o ucraniano no evento.
A declaração foi dada após finalização do evento, em coletiva de imprensa neste domingo (21), às 20h, pelo horário de Brasília.
“Nós tínhamos uma entrevista (sic) bilateral com a Ucrânia às três horas da tarde. Nós tínhamos a informação de que eles tinham atrasado, enquanto isso, atendi o presidente do Vietnã. Quando o presidente do Vietnã foi embora, a Ucrânia não apareceu. Certamente, teve outro compromisso e não pode vir aqui. Foi simplesmente isso que aconteceu”, alegou.
“Eu ouvi atentamente o discurso do Zelensky no encontro. Ele, certamente, ouviu o meu discurso atentamente no encontro. E, eu continuo com a mesma posição que eu estava antes. Eu estou tentando, com outros países, com a índia, a China, a Indonésia e outros países, construir um bloco para tentar construir uma política de paz no mundo. O mundo não está precisando de guerra. O mundo está precisando de paz, de tranquilidade, para que o mundo volte a crescer para distribuir riqueza para o povo pobre”, declarou Lula.
O político ainda afirmou que ficou triste e decepcionado com a não realização do encontro. “Eu gostaria de encontrar com ele e discutir o assunto. O Zelensky é maior de idade, ele sabe o que ele faz”. “Mas não faltará oportunidade para a gente. Quando eu perceber que eles querem negociar, eu quero dizer que eu estou pronto”, finalizou.
“Eu estou reclamando mudança no Conselho de Segurança da ONU. Que entre mais países da América Latina, da África, que entre o Japão, Alemanha, Índia, que entre países importantes. A ONU de 1945 não existe mais. Ela foi criada para manter a paz no mundo, mas não tem mais autoridade para manter a paz no mundo porque são os membros do Conselho de Segurança que fazem guerra”, criticou o presidente brasileiro.
“Se o Conselho [de Segurança da ONU] funcionasse como deveria, possivelmente não teria a guerra da Ucrânia com a Rússia”, completou. “É preciso uma instituição séria, que tenha peso, força e autoridade política para tomar decisões que serão cumpridas”. “Há um grupo de países do Sul que quer a paz. O Norte não quer a paz”
Lula ainda destacou que teve dez reuniões bilaterais com chefes de Estado e outras quatro com empresários japoneses donos de grandes empresas.
Meio ambiente e clima
O presidente brasileiro também destacou em seu pronunciamento os compromissos do país na questão climática. Ele também ressaltou a “autoridade moral e política” do Brasil para discutir o tema internacionalmente.
Ele voltou a cobrar que os países ricos cumpram as promessas de financiamento da preservação ambiental: “Ainda falta muito para os US$ 100 bilhões que eles prometeram. Mas, de qualquer forma, o Brasil vai fazer, por conta própria. Aquilo que o Brasil tem que fazer. Preservar a Amazônia é dever e responsabilidade do povo brasileiro. É o que o Brasil pode oferecer ao mundo, tranquilidade que a nossa Amazônia não será extinta. Quem quiser cortar árvore, plante uma floresta e corte tudo que quiser, mas, a floresta Amazônia não é de ninguém. Ela é do povo e do planeta, embora seja território soberano do nosso país”.
Retorno ao cenário internacional
No início do discurso, Lula voltou a dizer que o país recupera sua importância no cenário nacional, criticando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Quando nós deixamos a presidência em 2010, o Brasil era um bom protagonista internacional, era levado em conta para todas as conversas que se tinha no mundo (…) e, depois, o Brasil passou seis anos no anonimato. O Brasil virou pária no mundo político. Ninguém queria ouvir o Brasil, e o Brasil não queria ouvir ninguém, porque quem governou o Brasil era, efetivamente uma figura atrasada, apolítica, que não entendia a necessidade da boa política de relações internacionais”, disse.
Lula e o G7
O G7 é formado pelas sete nações mais industrializadas do mundo: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.
Também participaram do encontro outras oito nações convidadas: Brasil, Austrália, Comores, Ilhas Cook, Índia, Indonésia, Coreia do Sul e Vietnã.
Esta foi a sétima vez que Lula participou como convidado de um encontro do G7. O presidente voltou a ser convidado para o G7 após 14 anos. O país foi convidado para os encontros em seis ocasiões entre 2003 e 2009, durante os primeiros governos do petista.
O governo federal afirma que a ida de Lula a mais esta reunião do grupo marca “a retomada do engajamento do Brasil com o G7 e consolidando a percepção de equilíbrio no posicionamento do país em temas sensíveis do cenário internacional”.
Histórico de participações do Brasil em Cúpulas do G7
Em 2003, o Brasil participou da Cúpula de Évian-les-Bains, a convite da França; em 2005, da Cúpula de Gleneagles, a convite do Reino Unido; 2006, Cúpula de São Peterburgo, a convite da Rússia (então membro do G8); 2007, Cúpula de Heiligendamm, a convite da Alemanha; 2008, Cúpula de Hokkaido, a convite do Japão; e 2009; Cúpula de L’Aquila, a convite da Itália.
Fonte: CNN Brasil