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“Volta do Talibã ao poder é desafio à governança internacional”

É o que afirma o professor Pedro Dallari em sua coluna desta semana, preocupado com o quadro de desrespeito aos direitos humanos no Afeganistão ler

27 de agosto de 2021 - 13:53

O Talibã retomou o poder no Afeganistão. Depois de 20 anos, o grupo fundamentalista entrou na capital afegã, Cabul, no último final de semana, levou pânico à população e ligou um alerta na comunidade internacional. É sobre esse assunto que o professor Pedro Dallari fala em sua coluna desta semana. “Aproveitando a retirada das tropas norte-americanas pelo governo  do presidente Joe Biden, o Talibã, em uma ofensiva muito rápida, enfrentou o governo apoiado pelos Estados Unidos. E o poderoso exército, montado com o apoio americano, não resistiu. Após 20 anos, o Talibã volta ao poder no Afeganistão. Ao longo desses dias, muito se falará sobre esse evento, analistas vão examinar o papel dos Estados Unidos na evolução dos acontecimentos, discutindo se a retirada das tropas americanas foi uma decisão acertada ou não”, afirma o colunista.

“Sob uma perspectiva mais ampla, levando em conta os princípios de direitos humanos e de cidadania, a situação suscita a identificação de dois aspectos muito relevantes”, avança o professor. “De um lado, o princípio da autodeterminação dos povos. Sem um Estado estruturado, o Afeganistão, localizado na Ásia Central, sempre foi um território disputado pelas grandes potências. No século 19, os impérios russo e britânico se enfrentaram naquela região em busca de maior influência. Mais recentemente, houve a ocupação soviética – no final do século passado – e, neste século, a ocupação norte-americana, após os ataques terroristas das Torres Gêmeas, em setembro de 2001, pelo grupo Al-Qaeda, que estaria justamente ancorado em território afegão”, contextualiza Dallari.

Para o colunista, essas ocupações sempre geraram forte resistência do povo afegão. “Os afegãos acabaram por vencer as forças de ocupação a partir de uma estrutura essencialmente tribal. Se este aspecto de autodeterminação do povo do Afeganistão está em sintonia com os direitos humanos, por outro lado, o Talibã, que é o grupo que lidera e mesmo encarna essa resistência, tem um histórico de violação sistemática aos direitos humanos”, relata o colunista. “No período em que governou aquele país, duas décadas atrás, o Talibã impôs diretrizes baseadas no fundamentalismo islâmico mais extremado. Negou completamente direitos de cidadania às mulheres e atuou na destruição de bens culturais, entre um número enorme de violações aos direitos mais essenciais do povo afegão”, afirma o professor. “Se o povo afegão tem direito à autodeterminação, por outro lado, a comunidade internacional deverá atuar de maneira efetiva junto ao novo governo do Talibã para promover a integração internacional do Afeganistão e favorecer um quadro de respeito aos direitos humanos e à cidadania, o que não ocorreu no governo anterior daquele grupo político. Será um teste importante para o multilateralismo e a governança internacional neste período em que a pandemia de covid-19 tem sinalizado para transformações muito significativas no nosso mundo”, conclui Dallari.

Disponível em: A coluna Globalização e Cidadania, com o professor Pedro Dallari, vai ao ar toda quarta-feiraa às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM).

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