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Virginia Fonseca participa da CPI das bets no Senado

A influenciadora é peça-chave na comissão que investiga plataformas de apostas ler

13 de maio de 2025 - 20:00

A influenciadora Virgínia Fonseca compareceu nesta terça-feira (13) ao Senado para prestar depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Bets. A comissão apura os impactos das plataformas de apostas na economia doméstica dos brasileiros e investiga possíveis crimes financeiros relacionados ao setor.

Virgínia chegou à audiência acompanhada do marido, o cantor Zé Felipe, e usava um moletom com o rosto da filha. A convocação da influenciadora foi feita em novembro de 2024 pela relatora da CPI, senadora Soraya Thronicke (Podemos-MS), que justificou o pedido com base na enorme projeção da empresária no ambiente digital.

“Como uma das maiores personalidades da internet no Brasil, Virgínia desempenha um papel central na promoção de marcas e serviços, incluindo campanhas publicitárias relacionadas a jogos de azar e apostas on-line”, escreveu a senadora no requerimento.

Com mais de 53 milhões de seguidores no Instagram e contratos milionários com empresas do ramo, Virgínia tornou-se alvo de questionamentos sobre a maneira como essas plataformas têm utilizado influenciadores para atrair novos jogadores — especialmente jovens.

Na véspera do depoimento, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, autorizou que a influenciadora permanecesse em silêncio e garantiu seu direito de estar acompanhada por um advogado durante a sessão.

Durante a audiência, Virgínia rejeitou as acusações de que teria lucrado com as perdas dos apostadores que acessaram sites por meio de seus links patrocinados. A fala confronta diretamente uma reportagem da revista Piauí, publicada em janeiro deste ano, que revelou supostos termos de um contrato entre a influenciadora e a empresa Esportes da Sorte.

De acordo com a matéria, Virgínia teria recebido um adiantamento de R$ 50 milhões em dezembro de 2022 e, além disso, ganharia 30% sobre tudo o que fosse perdido por usuários vinculados à sua divulgação — uma prática conhecida no setor como “cachê da desgraça alheia”.

A reportagem ainda afirma que sua primeira ação publicitária com a empresa, realizada por meio de um story em janeiro de 2023, resultou na adesão de 120 mil novos usuários à plataforma. A influenciadora, no entanto, apresentou uma versão diferente.

“Fechei meu contrato com a Esportes da Sorte e, e esse valor que eles me pagaram, se eu dobrasse o lucro dele, eu receberia 30% a mais da empresa. Em momento algum sobre perdas dos meus seguidores. Não tinha nada de anormal no meu contrato”, disse ela durante o depoimento.

“Mas isso não chegou a ser atingido, então eu não recebi R$ 1 a mais do que contrato de publicidade. Era um valor fixo. E lembrando que esse era uma cláusula padrão; na época, com todos os meus outros contratos, com outras empresas, era assim. Não eram só bets, todos os outros eram assim.”

Ela não revelou o maior valor já recebido por parcerias com casas de apostas, mas afirmou ter declarado todos os valores à Receita Federal. Virgínia também se comprometeu a compartilhar o contrato com a Esportes da Sorte com a CPI — o documento será mantido em sigilo.

Durante a sessão da CPI, o clima alternou entre tensão e descontração. Um dos momentos que mais repercutiram nas redes sociais foi quando o senador Cleitinho (Republicanos-MG) pediu uma selfie com Virgínia Fonseca em pleno plenário. A influenciadora também chamou atenção pelo visual: vestia um moletom estampado com o rosto da filha. Imagens dela aparentando estar distraída durante os trabalhos também circularam nas redes.

A postura de Virgínia foi alvo de críticas por parte de internautas, que consideraram o tom leve adotado durante a audiência incompatível com a gravidade do tema em debate. Muitos apontaram que o ambiente parecia banalizar a seriedade da CPI, que tem como objetivo apurar possíveis crimes financeiros e os impactos sociais das plataformas de apostas.

A influenciadora também disse que encerrou o vínculo com a Esportes da Sorte e assinou um novo contrato com a Blaze, avaliado em R$ 29 milhões por ano. Segundo a revista Piauí, o modelo de remuneração segue vinculado às perdas dos usuários, como no contrato anterior.

Virgínia também ressaltou que evita divulgar plataformas irregulares e defendeu que sua atuação está dentro da legalidade.

“Quando eu posto, eu sempre deixo muito claro que é um jogo, que pode ganhar ou perder; que menores de 18 anos é proibido na plataforma; se possui algum vício, é melhor não entrar; e para jogar com responsabilidade”, declarou. “Estou falando por mim, não sei como outros influenciadores fazem.”

A senadora Soraya Thronicke lembrou que a influenciadora começou a promover apostas em dezembro de 2022, antes da regulamentação do setor. Virgínia reconheceu que ainda não havia regras definidas à época, mas alegou que as plataformas já atuavam legalmente no Brasil. Ela também defendeu que o uso de influenciadores como estratégia de marketing é prática comum em diversos setores.

Ao ser questionada se deixaria de fazer publicidade para casas de apostas, respondeu:

“Não vou mentir, eu vou pensar. Mas eu também gostaria que a senhora chamasse aqui todos os times de futebol, todos os eventos patrocinados, todas as emissoras que têm [patrocínio de bet]. Tudo o que está no Brasil hoje; tudo tem bet. O meu trabalho é publicidade.”

E completou:

“Se realmente faz tão mal para população, proíbe tudo. Por que está regulamentando? Eu nunca aceitei fazer publicidade para casas de apostas que não estão regulamentadas e recebo muitas oportunidades. Se for decidido por vocês que tem que acabar, eu concordo.”

A reportagem da Piauí também revelou os valores recebidos por outras celebridades ligadas ao setor. Gkay, por exemplo, teria firmado contrato de R$ 1,4 milhão por mês com a Esportes da Sorte; Carlinhos Maia teria fechado com a Blaze por R$ 40 milhões ao ano; e Cauã Reymond teria recebido R$ 22 milhões da Bateu Bet.

Redação: Isabela Campanhã da Silva
Revisão: Luísa Guena
Reprodução de Imagem: Agência Senado

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