Violência contra a criança deve ser tratada por uma política pública de precisão
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Violência contra a criança deve ser tratada por uma política pública de precisão
Paulo Saldiva fala sobre a violência infantil, uma violência ainda pouco notificada, mas capaz de deixar marcas profundas em suas vítimas ler
A violência é o tema escolhido pelo professor Paulo Saldiva para sua primeira coluna do ano. Ele observa que, até a primeira metade do século 20, a violência, em termos de letalidade e de efeitos à saúde, se dava principalmente nos campos de batalha, quadro que começa a mudar “com o aumento da população urbana, as mudanças no meio de transporte, da cultura, das tensões, ela muda o código de endereçamento postal, a violência sai dos campos de batalha e vai morar na cidade; em outras palavras, cada vez mais gente sofre violência, só que não precisa estar numa guerra para que ela ocorra, basta viver o cotidiano de todos nós. Existem várias formas de violência: a violência mental, o assédio psicológico, a violência física, a violência verbal, a intolerância…”
No entanto, Saldiva frisa que existe um aspecto ainda pouco conhecido e pouco notificado da violência, que é a violência contra crianças, que “mora junto com a violência contra mulheres, mas é muito menos notificada. O coeficiente de violência chega a variar mais de 100 vezes entre os distritos da cidade”. E a violência também marca presença nas escolas. “Recentemente tivemos comportamento violento que culmina com o esfaqueamento de uma professora e morte, mas isso seguramente já é fruto de uma violência que vinha ocorrendo, seja no ambiente escolar ou na residência dessa criança. Bom, o momento é de estudar essa questão e está se articulando, dentro da própria Universidade de São Paulo, uma espécie de observatório, ou melhor, um laboratório de violência, onde se busca ativamente, a partir de dados do sistema de saúde da rede escolar, pela violência dentro de um distrito administrativo.”
O colunista entende que a política de violência contra a criança não pode ser municipal nem mesmo distrital. “Ela tem que ter uma resolução no espaço do território muito maior. Assim como existe a medicina de precisão, o combate à violência deve ser exercido por uma política pública de precisão.” Ele lembra ainda que a criança espancada ou submetida à violência desenvolve transtornos permanentes do seu comportamento e da sua saúde. “É uma questão não só de eficiência ou de saúde, mas também humanitária.”
Fonte: Jornal da USP