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Um grande irmão em Marília?
A mídia deve realizar uma cobertura do poder local independente e transparente sempre a serviço de cada um de nós cidadãos marilienses ler
O exercício do jornalismo livre e independente nas suas diferentes formas é uma prerrogativa essencial à saúde do regime democrático e, portanto, da nossa cidade.
O cidadão/contribuinte tem direito de receber informações independentes do Poder Público, para realizar suas escolhas políticas e individuais com consciência. E, assim, auxiliar nossa comunidade a manter-se saudável no rumo do desenvolvimento econômico e social.
Esta dinâmica revela-se mais importante e urgente quando trata-se de gastos públicos em marketing e publicidade da Prefeitura. É direito nosso tomar conhecimento daquilo que é feito — e como é feito — em nosso nome e com nosso dinheiro.
Como afirma o presidente Jair Bolsonaro: “Todo jornalista deveria ter João 8:32 carimbado na testa”. O versículo citado apregoa: ‘E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”.
O jornalismo “chapa branca” financiado pelo governo serve tão somente para ora fomentar a indiferença política, ora praticar o sensacionalismo. Nada informa, muito menos sobre a verdade do que o político de plantão e seus auxiliares fazem com bens públicos em benefício próprio.
Pior, este tipo de jornalismo contribui para o “poderoso chefão” de plantão montar uma rede de distribuição de informações e notícias oficiais que molda a “verdade” ao seu bel prazer politiqueiro, tal como o “Grande Irmão” do livro 1984, de George Orwell.
Aliás, a administração Daniel Alonso caracteriza como fake news tudo aquilo que foge da sua “verdade”. Chegou-se ao ponto de conclamar a sociedade a obter informações tão somente nos canais oficiais, do Grande Irmão.
Sabe por quê?
O mal político, acostumado na prática dos “maus feitos” não tem medo da polícia, da câmara de vereadores, muito menos do judiciário. Ele só tem medo da sua exposição na mídia. A obsessão “danielesca” pela sua imagem dá sinais de empoderar essa lógica na Prefeitura de Marília.
É por isso que gestões “compram” meios de comunicação, ou os pagam com dinheiro nosso, via verbas publicitárias, para amenizar os possíveis “mal feitos” dessa gestão, promover sua imagem e sufocar o exercício de informar com liberdade, isenção e transparência.
O prefeito Daniel Alonso já praticou e pratica comportamentos como esses. Teve propriedades no setor de TV e rádio e vem gastando dinheiro público para tentar moldar a opinião pública aos seus interesses de poder. A mesma receita do grupo político que ele sucedeu.
Quando falamos em moldar, temos que lembrar que a gestão Alonso não se limitou a dar publicidade aos atos de sua gestão, algo inerente à transparência pública. Só em animações e edições visuais, foram gastos R$ 57,2 mil no primeiro quadrimestre de 2020. Tudo para parecer bonito aos olhos do cidadão.
Em contrapartida a esta realidade, a mídia tem que ser um bem comum, deve ter compromisso público com todos. O empreendimento de mídia deve ter essa função social: batalhar cotidianamente para fornecer informações independentes e isentas aos cidadãos, dar-lhes “a verdade que libertará”.
Quando a Prefeitura de Marília, sob responsabilidade do prefeito Daniel Alonso, usa verba pública com o objetivo da “indução” dos meios de comunicação locais a reproduzirem material jornalístico viciado a serviço do poder de plantão, a sua verdade, elimina o papel do jornalismo.
Esta má prática precisa acabar na nossa cidade. Nesta perspectiva, na última semana, o Marília do Bem fez uma série de reportagens apresentando onde e como nosso dinheiro é gasto com verba publicitária. Os dados são de todos os pagamentos realizados em 2020, até 30 de abril.
Desvendamos que quase 60% do recurso é gasto com uma agência de publicidade, a qual é responsável pela distribuição do dinheiro aos diversos meios de comunicação da cidade. É o primeiro caso da história, onde “bolar” a campanha é mais caro do que realizá-la.
Consequentemente, descobrimos que a administração Daniel Alonso gasta migalhas para a veiculação da informação e das notícias nos jornais e emissoras de rádios tradicionais, em emissoras de TV’s, sites de notícias, faixas e material gráfico etc.
E, mesmo assim, a administração municipal vem colocando a mídia no cabresto, obtendo resultados esperados. Só que continua gastando muito na área, no mesmo ritmo que a gestão anterior. Ou seja, deslocou os gastos públicos com marketing e publicidade para a agência criadora das campanhas institucionais, a qual tem ideias de ouro.