Trump inicia deportação em massa
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
Trump inicia deportação em massa
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
- O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
- Ou entre em contato por telefone.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
- Localização
-
-
Horário de Atendimento:
Trump inicia deportação em massa
- Se preferir entre em contato com a gente.
- (14)98839-6695
- (14)98839-6695
-
Horário de Atendimento:
Trump inicia deportação em massa
Presidente cumpre promessas de campanha com ações polêmicas contra imigrantes ilegais nos EUA ler
Nos primeiros dias de seu segundo mandato, Donald Trump iniciou uma ampla campanha de deportação em massa, cumprindo uma das principais promessas de sua campanha eleitoral. As medidas, descritas como as mais rigorosas da história, geraram intensos debates nos Estados Unidos e ao redor do mundo.
Primeira grande operação: números e detalhes
Em uma megaoperação conduzida na última quinta-feira (23), agentes do governo norte-americano prenderam 538 imigrantes ilegais, segundo um relatório divulgado pela Casa Branca. De acordo com a secretária de imprensa Karoline Leavitt, “centenas” desses indivíduos já foram deportados, muitos em aviões militares.
A Casa Branca enfatizou que todos os imigrantes detidos tinham condenações criminais recentes. No entanto, especialistas destacam que a deportação exige mais do que a simples detenção. Ela depende da gravidade dos crimes, acordos bilaterais com os países de origem e análises sobre possíveis pedidos de asilo.
Medidas que redefinem a imigração nos EUA
Trump adotou medidas que ampliam os poderes das autoridades de imigração. Entre elas, está o retorno da deportação acelerada, que permite a expulsão de imigrantes que não provem residência de dois anos no país, sem a necessidade de audiência judicial.
Além disso, o presidente eliminou restrições que protegiam áreas sensíveis, como igrejas, hospitais e escolas, de operações de imigração. Agora, agentes podem atuar nesses locais, gerando preocupação entre ativistas e comunidades imigrantes.
- Leia também: Decretos polêmicos de Trump sacodem os EUA em seu retorno ao poder
- Leia também: Trump no poder: o que muda para brasileiros nos EUA
Outra medida controversa foi a reativação do programa “Fique no México”, que obriga solicitantes de asilo a aguardarem no território mexicano enquanto seus casos são processados. A suspensão da cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais nascidos nos EUA também integra a nova política migratória, desafiando diretamente a 14ª Emenda da Constituição.
Críticas e desafios judiciais
As novas diretrizes enfrentam forte oposição de estados liderados por democratas e organizações de direitos civis. Juízes federais já suspenderam algumas ordens, argumentando que elas violam direitos constitucionais.
Em Newark, Nova Jersey, o prefeito Ras Baraka denunciou uma ação do Serviço de Imigração que teria detido cidadãos norte-americanos e um veterano de guerra sem mandados judiciais. Ele classificou a operação como uma “violação flagrante da Constituição”.
Promessas feitas, promessas cumpridas
Durante sua campanha, Trump usou retórica agressiva contra imigrantes, chamando-os de “criminosos” e “invasores”. Agora, no segundo mandato, o presidente reafirma sua promessa de deportar milhões de imigrantes irregulares.
Ainda assim, as ações do presidente geram medo e incerteza, especialmente entre comunidades latino-americanas. Imigrantes brasileiros, por exemplo, temem perder o “sonho americano” diante das novas regras.
Impactos e polêmicas
As políticas de deportação massiva implementadas por Donald Trump estão gerando grande repercussão e levantando questões delicadas. Enquanto apoiadores argumentam que as medidas são necessárias para proteger a segurança nacional e preservar empregos para cidadãos norte-americanos, críticos destacam possíveis violações de direitos humanos e os impactos sociais das ações.
Especialistas alertam que o aumento das operações de imigração em locais sensíveis, como igrejas, hospitais e escolas, pode criar um ambiente de medo entre as comunidades imigrantes. Esse clima de tensão tem dificultado o acesso de muitas pessoas a serviços essenciais, como saúde e educação, por temor de serem identificadas e deportadas.
- Leia também: Trump concede perdão a acusados do ataque ao Capitólio
- Leia também: Elon Musk é acusado de realizar gesto nazista durante a posse de Donald Trump
Além disso, a reativação do programa “Fique no México” e a suspensão da cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais levantam preocupações sobre o respeito às normas internacionais de direitos humanos. Organizações civis afirmam que essas ações podem expor famílias inteiras a condições de vulnerabilidade extrema, especialmente nas fronteiras.
No cenário jurídico, as diretrizes de Trump enfrentam resistência em várias instâncias. Juízes federais têm emitido decisões que bloqueiam ou suspendem partes das novas regras, argumentando que algumas delas violam princípios constitucionais. Essa disputa promete se estender por meses, ou até anos, dificultando a implementação integral da agenda migratória do governo.
Por fim, ativistas destacam que o impacto econômico dessas medidas pode ser significativo, já que comunidades de imigrantes desempenham papéis essenciais em setores como agricultura, construção e serviços. Para muitos, as políticas de Trump representam uma ameaça ao equilíbrio social e econômico do país.
- Leia também: Trump ameaça impor tarifas de 100% ao BRICS
- Leia também: Donald Trump retoma presidência dos EUA: “Era de Ouro” começa agora
Redatora: Isabela Campanhã da Silva
Revisora: Luísa Guena
Reprodução de Imagem: AFP