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Tribunal Militar decide pela exoneração de tenente acusado de matar o campeão de jiu-jítusu Leandro Lo

Exoneração de tenente acusado de matar Leandro Lo marca avanço contra abusos na PM ler

20 de junho de 2025 - 07:00

O Tribunal de Justiça Militar do Estado de São Paulo (TJM-SP) determinou, por unanimidade, a perda do posto e da patente do tenente Henrique Otávio Oliveira Velozo, da Polícia Militar, acusado de matar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo. Os sete desembargadores consideraram que o oficial cometeu faltas disciplinares graves, desonrosas e incompatíveis com a função policial, além de atentatórias à imagem da corporação e aos direitos humanos fundamentais. A Secretaria de Segurança Pública do Estado já confirmou que cumprirá a decisão. A medida reforça a posição do tribunal quanto à intolerância diante de abusos cometidos por agentes públicos armados, mesmo antes da condenação final na Justiça comum.

Crime ocorreu durante show em 2022 

Henrique Velozo é acusado de assassinar Leandro Lo com um tiro na cabeça, em agosto de 2022, durante um show do grupo Pixote no clube Sírio-Libanês, na Zona Sul de São Paulo. Segundo testemunhas, após uma breve discussão iniciada por Velozo, Lo o imobilizou para evitar conflito. Após se soltar, o policial teria sacado sua arma e disparado contra o lutador. O crime gerou forte comoção nacional, não apenas pela brutalidade do ato, mas também por envolver uma figura respeitada no esporte brasileiro e um representante das forças de segurança pública.

Defesa questiona legalidade do processo militar

A defesa do tenente Velozo afirmou que irá recorrer da decisão do TJM, alegando “uma série de irregularidades” no processo. O advogado Tiago Chambo de Souza sustenta que a exoneração antes da conclusão do julgamento na Justiça comum viola o princípio da presunção de inocência. Ainda assim, o Tribunal Militar justificou a decisão com base em evidências de quebra de conduta ética e disciplinar, que independem do julgamento criminal em curso. Atualmente, o oficial está preso preventivamente no presídio militar Romão Gomes, na Zona Norte da capital paulista.

Julgamento adiado por recurso da defesa, a nova data está prevista para 5 de agosto

Na esfera da Justiça comum, o julgamento de Velozo, inicialmente previsto para maio, foi suspenso após a apresentação de um recurso por sua defesa. A nova data definida para o júri popular é 5 de agosto de 2025. O Ministério Público de São Paulo denunciou o tenente por homicídio triplamente qualificado — por motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Caso seja condenado, a pena pode variar de 12 a 30 anos de prisão. A defesa também tentou, sem sucesso, retirar as qualificadoras do processo junto ao Superior Tribunal de Justiça.

Relatos detalham frieza e desprezo pela vida do atleta após o crime

Além do tiro, testemunhas relataram que o policial ainda chutou a cabeça de Leandro Lo, já caído no chão, antes de fugir. Em vez de prestar socorro, Velozo teria seguido para outra balada, no bairro de Moema, e depois a um motel em Pinheiros, onde permaneceu até a manhã seguinte. Documentos do processo apontam que ele tentou coagir uma testemunha a fornecer um falso álibi. A frieza de suas ações após o homicídio foi um dos principais elementos usados pela promotoria para embasar a denúncia por meio cruel e dolo evidente.

Reações públicas e impacto na imagem da corporação

A morte de Leandro Lo provocou reações de indignação em todo o país, especialmente entre praticantes de artes marciais e defensores dos direitos humanos. A exoneração de Velozo é vista como um passo importante no combate à impunidade dentro das instituições de segurança. Diversas entidades civis reforçaram que o caso deve servir de exemplo para a revisão dos critérios de conduta ética e psicológica dentro da Polícia Militar. A SSP, por sua vez, afirmou que colabora com as investigações e reitera seu compromisso com o respeito à legalidade e à vida.

Leandro Lo era um dos mais premiados lutadores de jiu-jítsu do mundo, com títulos conquistados em todas as principais competições internacionais. Aos 33 anos, sua carreira ainda estava em plena ascensão. Reconhecido por sua técnica, humildade e contribuição para a popularização da modalidade no Brasil, Lo também era um ídolo entre jovens atletas. Sua morte gerou homenagens em diversos países e abriu debates sobre o uso da força por policiais fora de serviço e o porte de armas em ambientes de lazer e aglomeração.

Desfecho ainda em aberto no tribunal do júri

Apesar da decisão administrativa da Justiça Militar, o destino penal de Henrique Velozo será definido no julgamento de agosto. A expectativa é de que o júri popular seja acompanhado de perto pela mídia e por movimentos sociais que pedem justiça. A exclusão do PM dos quadros da corporação marca uma resposta institucional, mas a condenação criminal ainda será o ponto final no processo judicial. 

Redator: Karini Yumi

Revisor: Maísa Faria

Direito de Imagem: Reproduução/ Instagram

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