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Opinião

Tragédias expõem fragilidade das rodovias brasileiras

As recentes tragédias expõem a falha e insegurança do transporte rodoviário ler

23 de dezembro de 2024 - 15:00

As recentes tragédias na rodovia de Minas Gerais, que ceifaram diversas vidas, e o desabamento de uma ponte em Tocantins são reflexos contundentes do estado de insegurança e precariedade das rodovias brasileiras. Ainda que o Brasil ostente o título de quarto maior país do mundo em extensão de malha rodoviária, quantidade não é sinônimo de qualidade. Pelo contrário, as condições dessas vias frequentemente se mostram inaceitáveis para um país de dimensões continentais e com tamanha dependência do transporte terrestre.

A predominância do modal rodoviário no Brasil, tanto para o transporte de pessoas quanto de cargas, é um traço histórico. Desde a década de 1950, durante o governo de Juscelino Kubitschek, houve uma escolha política clara de privilegiar o transporte rodoviário em detrimento de outros modais, como o ferroviário e o hidroviário. A construção de estradas foi vista como um marco de modernização, acompanhando o boom da indústria automobilística. No entanto, essa aposta no rodoviarismo, sem um planejamento adequado de manutenção e expansão estruturada, deixou um legado de deficiências que ainda hoje impacta a população.

A realidade é que as rodovias brasileiras são palco de acidentes que muitas vezes resultam em tragédias de grande escala. Buracos, sinalização deficiente, falta de fiscalização e estrutura precária tornam a circulação perigosa e, por vezes, mortal. Além disso, a manutenção insuficiente das pontes e viadutos é uma bomba-relógio, evidenciada pelo desabamento em Tocantins, que revelou as consequências de anos de negligência.

Mas qual é a solução para essa situação que parece crônica? A resposta passa por um conjunto de medidas que precisam ser tratadas como prioridade de Estado. Investimentos em infraestrutura são fundamentais, mas é igualmente necessário repensar o modelo de transporte nacional. Diversificar os modais, com a expansão das ferrovias e hidrovias, poderia aliviar a pressão sobre as rodovias e aumentar a eficiência logística do país. O transporte ferroviário, seja para carga ou pessoas, possui a capacidade de reduzir as fatalidades tão frequentes em nossas rodovias.

As tragédias de Minas Gerais e Tocantins precisam servir como um ponto de inflexão. Enquanto as rodovias brasileiras forem sinônimo de risco, o desenvolvimento do país permanecerá comprometido.

 

Redator: Diogo A. Cirillo

Revisora: Ester Laís Costa Aquino

Reprodução de Imagem: David Barajas/Unsplash

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