Time de futsal é formado apenas com jogadores com síndrome de Down
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Equipe de Marília (SP) foi vice-campeã brasileira da modalidade em 2015 e desde então não disputou mais campeonatos por falta de apoio ler
Apita o árbitro e o jogo começa. Em quadra, 10 jogadores, todos portadores da síndrome de down. São crianças e adultos que, desde muito antes do pontapé inicial, lutam pela garantia de direitos e oportunidades de inclusão na vida. Pessoas com algumas limitações, e muitas potencialidades.
Esse é o caso da equipe de futsal da Associação Mariliense de Esportes Inclusivos (AMEI). O projeto, fundado em 2003, conta com 10 atletas, de idades entre 15 a 43 anos, e forma um time inteiro com jogadores que possuem essa condição genética. Duas vezes por semana a equipe se reúne para treinos no Ginásio da Unimar, em Marília (SP), e dá um verdadeiro nó tático em quem ainda duvida da capacidade desses garotos.
O Dia Internacional da Síndrome de Down (SD), celebrado nesta segunda-feira, 21 de março, é mais um momento para relembrar a importância de medidas inclusivas, sobretudo quando aliadas ao esporte, como pontua Levi Carrion, dirigente esportivo da AMEI.
A data foi escolhida em alusão à trissomia do cromossomo 21, que acontece durante a gestação e causa a síndrome genética que é a mais comum no país, com cerca de 300 mil indivíduos.
“No dia em que falamos da pessoa com síndrome de Down é muito importante conscientizar as pessoas e empresas sobre a importância de darem a oportunidade a essas pessoas, seja no mercado de trabalho ou apoiando projetos como o nosso. Podem ter certeza que quem ganha com isso é a sociedade. Não há um dia sequer em que não aprendemos algo novo com eles”, afirma o dirigente.
“Não são eles que precisam se adaptar a nossa realidade e sim nós a realidade deles. Exigir que eles se ‘adaptem’ a nossa realidade para serem aceitos é um grande desperdício, visto que eles são muito mais amorosos, solidários e gratos do que os ditos normais”, completa Levi.
Fruto de orgulho para a região, a equipe de Marília disputou campeonatos da modalidade e, ao longo dos anos, acumulou títulos e figura entre as principais do país. A última competição, porém, foi no longínquo ano de 2015, quando conquistou o vice-campeonato brasileiro após derrota na final para o Corinthians, no Parque São Jorge, em São Paulo.
Desde então, a equipe se mantém apenas em treinamento e longe das competições justamente pela falta de recursos e apoio, mas o objetivo continua sendo colocar os meninos em quadra.
“Esse ano estamos contando com o apoio da Lei Paulista de Incentivo ao Esporte e já retomamos aos treinos, contratamos uma equipe técnica específica para o futsal Down e pretendemos em um futuro breve retornar às competições. Como grande parte delas ocorrem em São Paulo, para nossa realidade, é um custo muito alto disputar essas competições já que temos que arcar com transporte, alimentação e hospedagem de no mínimo 15 pessoas por competição” explica o dirigente esportivo do projeto.
Um dos destaques é Fabrício Rodrigues, que faz parte da AMEI desde 2013. Dono de uma independência e versatilidade, o atleta de 30 anos vive se desafiando e, além de jogador de futsal, pratica atletismo e natação no local, como revela a mãe orgulhosa, Ana Maria Rodrigues.
“Ele sempre foi um menino muito independente. Trabalhava no supermercado, ia sozinho de ônibus, corria atrás do que desejava. futsal, futebol, atletismo, natação, tudo um pouco. Nunca foi um peso, é um presente que Deus deu. Eu acredito sempre que, independente das adversidades que temos, se você ensina o bom, eles aprendem. Se ensinar o ruim, eles aprendem. Tudo que eu puder ensinar enquanto estiver viva, eu vou ensinar” conta a mãe de 58 anos.