Na última sexta-feira (17), a Suprema Corte dos Estados Unidos julgou a favor de manter a interrupção dos serviços da rede social chinesa TikTok em território estadunidense.

A empresa ByteDance, corporação por trás do TikTok, havia entrado com um recurso contra a decisão de banir o aplicativo nos EUA. A decisão foi mantida sob o argumento de que a liberdade de expressão garantida pela Constituição americana não impede o banimento.

De acordo com reportagem da BBC Brasil, a rede social poderia evitar a restrição de duas maneiras: por um acordo político ou financeiro.

Um acordo político envolveria uma tentativa de “conciliação” entre a empresa e a administração vigente. O atual presidente, Joe Biden, afirmou que não planeja interferir na decisão da Suprema Corte até o final de seu mandato.

Já Donald Trump, que assume o cargo na próxima segunda-feira (20), declarou que pretende reavaliar o processo, tornando a situação incerta.

Na alternativa de um acordo financeiro, a medida tomada seria a venda do TikTok à uma empresa americana.

Em resposta a alternativa, porém, um porta-voz do TikTok disse à BBC News que rumores de que uma venda à bilionários, como Elon Musk, estaria sendo considerada era “pura ficção”.

De acordo com a decisão da Suprema Corte, o TikTok tem até o próximo domingo (19) até que a restrição entre em vigência.

Redator(a): Ana Luisa Volpe

Revisor(a): Vitória Bárbara

Imagem: Freepik

Ana Luisa Volpe Soila