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Tigres brancos: espécie ameaçada ou fonte de lucro?

Os filhotes Ravi, Asha e Aruna nascidos em Cotia (SP) ganharam as manchetes com o título de espécie ameaçada, mas organizações de conservação da fauna têm outra opinião ler

Ana Luisa
24 de junho de 2025 - 16:00

Em 20 de março deste ano, nasceram em Cotia (SP) três filhotes de tigre branco, que foram ambientados ao recinto do parque ecológico em que vivem e apresentados ao público no último dia 19. Os filhotes receberam os nomes de Ravi, Asha e Aruna, que significam em hindi “sol”, “esperança” e “aurora”, respectivamente.

Os tigres brancos são uma das espécies mais raras existentes e estão em grave risco de extinção devido a caça ilegal e destruição de seu habitat natural.

Para organizações de proteção à fauna e outros especialistas, porém, os motivos para muitas organizações procriarem tigres brancos são estritamente financeiros.

A instituição World Wide Fund for Nature (WWF), por exemplo, destaca em sua matéria “A verdade sobre os tigres brancos” que estes animais não são uma subespécie separada, mas apenas tigres bengala com um tipo raro de mutação chamado leucismo, que causa a coloração branca da pelagem. Na natureza, estes tigres são extremamente raros, pois os pelos claros dificultam a camuflagem, o que impacta na sua sobrevivência.

Assim, os tigres brancos existem somente devido a procriação em cativeiro, já que não são adaptados para sobreviver na natureza. De acordo com a instituição Big Cat Rescue, em seu artigo “A fraude dos tigres brancos”:

Apenas 1 em cada 4 filhotes de tigre, fruto de um cruzamento entre um tigre branco e um tigre laranja portador do gene branco, nasce branco, e 80% deles morrem de defeitos congênitos associados à consanguinidade necessária para a formação da pelagem branca. […] Como a coloração branca é tão prejudicial à sobrevivência, não há evidências registradas de um filhote branco que tenha vivido tempo suficiente na natureza para se tornar adulto. É por isso que os tigres brancos SOMENTE existem em cativeiro, e SOMENTE como resultado de consanguinidade contínua, destrutiva e antiética.

Apesar de existirem, de fato, locais que prezam pela conservação e cuidados dos animais, e que criam parques e atrações turisticas com aqueles que não são mais aptos a retornarem a natureza, sabemos que isto não é a norma. Devemos, então, nos questionar: qual o papel dos animais silvestres em nossas vidas? Seriam eles apenas atrações turísticas para nos entreter com algo “exótico” ou seriam seres vivos que também sentem dores, mas continuam sendo usados a bel-prazer para encher o bolso de alguns?

 

Imagem: Reprodução Instagram | @animaliapark

Ana Luisa Ana Luisa Volpe é graduanda de Relações Internacionais na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP) e atua como integrante do Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI). Fora da universidade, nutre grande interesse por livros e seu mercado, buscando sempre aprender mais sobre o mercado editorial.

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