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Tarifas de Trump contra a China superam a casa dos 100%
As tarifas, que chegam a 104%, serão implementadas nesta quarta (09) ler
A secretária de imprensa da Casa Branca confirmou que haverá taxas de 104% sobre de produtos chineses nos EUA. Este valor é uma somatória de novos 50% a serem impostos nesta quarta (09).
A China retaliou os 54% taxados anteriormente aos EUA, com 34% de impostos alfandegários sobre produtos estadunidenses em seu país, além da restrição da exportação de minerais raros para o país de Trump.
Esta medida chinesa deverá entrar em vigor nesta quinta (10). Trump teria determinado até hoje (08) para que o gigante asiático voltasse atrás em suas decisões comerciais.
Em resposta à sobretaxação norte-americana, o Ministério de Relações Exteriores da China afirmou que o país “lutará até o fim desta guerra comercial”.
O que os EUA ganham com essas taxações?
Para Trump, os governos anteriores dos EUA, teriam “deixado os outros países tirarem vantagem” da nação. Contudo, um protecionismo exacerbado em um mundo global pode ser mais perigoso que vantajoso.
Atualmente, inúmeras empresas norte-americanas possuem fábricas e contratos com empresas e países de todo o mundo, para fornecerem recursos materiais e humanos a um custo menor, se comparados aos EUA.
Por exemplo, se uma empresa contrata um cidadão estadunidense, cobrindo todos os encargos previsto em leis trabalhistas, ela deverá desembolsar US$5.000,00. Para este mesmo cargo, se contratado alguém de outra nacionalidade, mesmo cobrindo os encargos trabalhistas, os custos são menores para a empresa. Se este funcionário, por exemplo, for brasileiro, e ganha um salário de R$6.000,00, com a mesma qualificação do americano, para a empresa, são apenas uS$1.000,00 gastos com a mesma função.
A mão-de-obra é apenas um exemplo. Com recursos materiais, como matéria-prima, também funciona assim: se nos EUA uma determinada madeira custa US$500,00, a empresa precisa comprar fora do país, uma por R$500,00, se quiser economizar. Além disso, precisa-se que esta matéria-prima esteja disponível dentro do país para que a empresa acesse essa matéria-prima, sem ser afetada pelas tarifas globais de alfândega.
As tarifas impostas por Trump dificultam a negociação entre empresas localizadas em países diferentes.
Enquanto isso, na China…
Uma possível estratégia chinesa para ser adotada ante as negociações dificultadas com os EUA é a política que ajudou o país a crescer economicamente nos últimos anos: a desvalorização do Yuan.
Com esta medida, o preço de produtos chineses pode baratear no mercado mundial, facilitando assim, a troca comercial entre a China e demais países do mundo.
Tendo em mente que as empresas buscam sempre o lucro, elas tenderão a buscar os produtos chineses, mais baratos no mercado. Além de fortalecer a economia chinesa, as relações políticas com a China podem se tornar mais amigáveis, de modo geral.
Ainda não há nada confirmado, por nenhuma das partes, mas não há porque a China se recusar a repetir uma estratégia comercial que já deu muito certo anteriormente. Resta aguardar o desenrolar desta intensa disputa comercial.
Redação: Daniel Strunk