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Política SP

Tarcísio conclui nomeações em primeiro escalão com pouca diversidade em cargos

Os críticos acusam que mesmo nos cargos onde há diversidade, os nomeados são contra políticas de inclusão ler

03 de janeiro de 2023 - 12:29

Com a conclusão dos anúncios para o primeiro escalão do Governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) montou um gabinete com apenas 5 mulheres e 2 pessoas negras para as 25 secretarias estaduais.

São 12 pessoas brancas para cada negro, e 5 homens para cada mulher que acompanhará o governador no novo mandato, iniciado no domingo (1º).

O número foi levantado pela Folha de S.Paulo e confirmado com a assessoria de Tarcísio.

Entre as mulheres estão Sonaira Fernandes (Republicanos-SP), na Secretaria da Mulher; a coronel Helena Reis (Republicanos-SP), no Esporte; além de Natália Resende (Infraestrutura), Laís Vita (Comunicação) e Marília Marton (Cultura e Economia Criativa).

Haverá duas mulheres autodeclaradas pretas e pardas na administração –Sonaira e Helena Reis. O governo também nomeou o coronel Henguel Pereira como secretário-chefe da Casa Militar, subsecretaria vinculada à Segurança Pública, mas que não consta no primeiro escalão.

No segundo escalão e em órgãos independentes, além de Pereira, o novo governo decidiu manter a procuradora-geral do Estado, Inês Coimbra, a primeira pessoa negra a ocupar a função.

Apesar disso, a diversidade é maior em relação à dos últimos dois chefes do Executivo estadual, Rodrigo Garcia (PSDB) e João Doria (ex-PSDB). O gabinete de Rodrigo possuía quatro mulheres e nenhum negro, e Doria nomeou três mulheres após eleito, repetindo a ausência de pretos e pardos no primeiro escalão.

Especialistas afirmam, porém, que o aumento do número da diversidade no novo governo estadual ainda é incipiente, e os indicados devem criar e apoiar políticas públicas capazes de garantir direitos e melhorar a vida das minorias étnicas e sociais.

Segundo Paula Nunes, da Coalizão Negra por Direitos, a indicação de mulheres e negros nas secretarias veio combinada de vários outros retrocessos em áreas como a segurança pública.

Nunes lembrou o vaivém da Secretaria de Pessoas com Deficiência, que seria extinta por Tarcísio, mas foi mantida após pressão da sociedade civil.

Ela demonstrou preocupação com a nomeação de Sonaira Fernandes por avaliar que, apesar de ser mulher e negra, não representa avanços na diversidade por ser contra questões importantes para as mulheres e para as pessoas negras.

Entre os projetos que Sonaira apresentou estão a proibição de cotas raciais em instituições públicas e privadas na cidade de São Paulo, e o veto a conteúdo “pornográfico, erótico ou sensual” nas escolas municipais, com pena de 4 a 8 anos de prisão para professores e diretores que adotarem a prática.

Ela também cita o capitão Derrite, secretário da Segurança Pública e visto como um integrante linha-dura da Polícia Militar, e diz que as políticas de segurança propostas pelo novo governo, como a remoção das câmeras nos uniformes dos policiais, podem ameaçar ainda mais a segurança de pessoas negras e habitantes das periferias e favelas em todo o estado.

Tarcísio não divulgou nenhuma proposta para pessoas negras em seu plano de governo, tampouco para mulheres, indígenas ou a população LGBTQIA+. O documento também não cita palavras como “negro”, “negra” ou “indígenas”.

Já na propaganda eleitoral da TV e do rádio, o bolsonarista trouxe algumas promessas para o público feminino, como uma secretaria para mulheres e linhas de crédito exclusivas para pequenas empreendedoras, ainda sem contemplar a questão racial.

Apesar disso, o novo inquilino do Palácio dos Bandeirantes foi pressionado por organizações e entidades da pauta racial e por grupos de oposição, após vencer a disputa estadual e romper com 28 anos de administração tucana.

Na diplomação dos eleitos, em 19 de dezembro, a bancada do Movimento Pretas levantou uma faixa que dizia “O povo preto quer viver”. Já a Bancada Feminista do PSOL ergueu cartazes que pediam justiça a Felipe, que morreu durante visita de Tarcísio a Paraisópolis.

Um mês antes, a Educafro, organização que luta pela equidade racial em espaços políticos, enviou documento ao governador eleito pedindo a maior inclusão de pessoas negras no primeiro e no segundo escalão do governo.

A carta afirma que o voto de pretos e pardos foi decisivo para o pleito e, agora, deve ser convertido em inclusão e políticas para o estado, que possui cerca de 17 milhões de pessoas negras, numericamente o maior do Brasil.

Frei David, coordenador da instituição, diz ter conversado com Tarcísio e que o governador afirmou estar se sentindo vítima de preconceito por ser mais compreensível com a pauta étnico-racial do que se imagina, afirmando que a população preta e parda paulista terá surpresas com ele.

No entanto, Frei David demonstrou preocupação com o perfil de primeiro escalão do novo governador, considerado por ele pouco diverso, e com pessoas que, apesar de negras, lutam contra pautas importantes para a obtenção da equidade –como Sonaira.

Segundo o coordenador da instituição, a conversa com Tarcísio abarcou outras propostas, como a utilização de cotas raciais nos concursos públicos paulistas –o sistema atual é de pontuação acrescida, quando todos concorrem na mesma lista, mas pessoas pretas e pardas recebem pontos a mais–, algo que o governador disse avaliar.

Fonte: FolhaPress

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