Pedido de Orçamento

Shenzhou-20: China lança nova missão tripulada rumo à estação Tiangong

Envie seus dados. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Comprar

Shenzhou-20: China lança nova missão tripulada rumo à estação Tiangong

Para comprar vá até a nossa loja.
  • Localização
  • Horário de Atendimento:
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695

Enviar Mensagem

Envie uma mensagem. Nós respondemos!
  • Clique no link abaixo para fazer a verificação antes de enviar o formulário.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Agendar

  • O agendamento se dará de acordo com a disponibilidade. Retornamos para confirmar.
  •  
  • Ou entre em contato por telefone.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Localização
  • Horário de Atendimento:

Regras

Leia as Regras
  • Se preferir entre em contato com a gente.
  • (14)98839-6695
  • (14)98839-6695
  • Horário de Atendimento:

Guia de Associados

Segmentos
Marília do Bem
  • Conteúdo

menu

Internacional

Shenzhou-20: China lança nova missão tripulada rumo à estação Tiangong

Três astronautas farão parte da tripulação, que deve permanecer em órbita por cerca de seis meses ler

Diogo Arenas Cirillo
22 de abril de 2025 - 18:30

A China se prepara para lançar, ainda nesta semana, a missão tripulada Shenzhou-20, com destino à Estação Espacial Tiangong. Três astronautas farão parte da tripulação, que deve permanecer em órbita por cerca de seis meses. A missão representa mais um passo no ambicioso projeto espacial chinês, que mira a construção de uma base permanente na superfície lunar. Segundo a Agência Espacial Tripulada da China (CMSA), a nave Shenzhou e o foguete Longa Marcha-2F já foram transportados para a plataforma de lançamento em Jiuquan, no deserto de Gobi.

Estação Espacial Tiangong: o “palácio celestial”

Conhecida como “palácio celestial”, a Estação Espacial Tiangong foi lançada oficialmente em abril de 2021 e vem sendo ampliada gradualmente desde então. Embora ainda incompleta, a estação já conta com três módulos principais, dois deles dedicados a atividades laboratoriais. O projeto final prevê que a estrutura comporte até 25 módulos.

A Tiangong é mais do que uma estação de pesquisa: ela simboliza o avanço de uma infraestrutura independente, que permite à China executar missões complexas sem depender de parceiros internacionais. Nos últimos anos, a exclusão do país de programas como a Estação Espacial Internacional (ISS) acelerou o investimento em projetos próprios. Hoje, a Tiangong é um dos principais instrumentos da estratégia chinesa para explorar o espaço profundo. Por meio dela, a China pretende não apenas realizar experimentos científicos, mas também desenvolver tecnologias fundamentais para uma futura presença humana na Lua — e, eventualmente, em Marte.

A missão anterior, a Shenzhou-19, trouxe importantes avanços científicos. Os astronautas conduziram experimentos que simulam o ambiente lunar, com foco na resistência de materiais que imitam o solo da Lua. Essas pesquisas são cruciais para entender como radiações, variações extremas de temperatura e microgravidade afetam os “tijolos lunares” — material essencial para futuras construções fora da Terra.

O grande destaque da missão aconteceu no dia 17 de dezembro de 2024. Na data, os astronautas Cai Xuzhe e Song Lingdong realizaram a caminhada espacial mais longa já registrada por uma tripulação chinesa: foram 9 horas e 6 minutos fora da estação. Durante a atividade, instalaram dispositivos de proteção contra detritos espaciais, além de inspecionar e fazer manutenção em equipamentos externos. A operação exigiu precisão, resistência física e um elevado grau de cooperação entre os astronautas.

Base lunar e direito espacial: a China pode construir uma base na Lua?

A ideia de construir uma base permanente na Lua desperta curiosidade, mas também levanta questões sobre sua legalidade. De acordo com o Tratado do Espaço Exterior, assinado em 1967, nenhum país pode reivindicar soberania sobre corpos celestes, como a Lua. O acordo, no entanto, permite a exploração para fins pacíficos, inclusive por meio de instalações permanentes, desde que não envolvam atividades militares ou de domínio. 

Tanto a China quanto os Estados Unidos são signatários do tratado, e, ao menos em tese, estão sujeitos às mesmas regras. Especialistas afirmam que o projeto chinês não viola nenhuma cláusula — pelo contrário, respeita os parâmetros legais vigentes. No entanto, o avanço tecnológico e a possível ocupação do solo lunar reacendem debates sobre governança espacial e a necessidade de revisões ou atualizações no tratado. A presença física da humanidade na Lua, ainda que parcial, exige novas formas de cooperação e regulação internacional, algo que o cenário atual ainda não oferece.

Enquanto a China investe em missões científicas de longo prazo, os Estados Unidos seguem um caminho diferente, voltado principalmente para a exploração comercial do espaço. Nos últimos anos, empresas privadas como a SpaceX, de Elon Musk, e a Blue Origin, de Jeff Bezos, passaram a liderar iniciativas antes exclusivas da NASA. O foco, agora, é o turismo suborbital. 

A recente viagem da cantora Katy Perry, por exemplo, simboliza essa nova era de acesso ao espaço para civis. Desde o fim da Guerra Fria, o investimento estatal norte-americano no setor diminuiu, e o espaço passou a ser visto também como mercado. Essa mudança não elimina a importância dos EUA na exploração científica, mas mostra como as prioridades se diversificaram. Hoje, o país combina missões científicas com oportunidades comerciais — enquanto a China mantém um foco estatal, estratégico e de longo prazo.

Direito de imagem: Wang Jiangbo/Xinhua

Diogo Arenas Cirillo Diogo Arenas Cirillo é aluno do 4º ano de graduação em Relações Internacionais pela UNESP – Campus Marília. Bolsista em projeto da Pró Reitoria de Extensão Universitária e Cultura da UNESP, ele também atua como assistente administrativo no Instituto Valquiria Arenas, uma instituição de referência no setor de educação em enfermagem no Brasil. Membro no Instituto de Gestão Pública e Relações Internacionais (IGEPRI), Diogo se dedica ao desenvolvimento de pesquisas e à produção acadêmica em temas como políticas públicas, educação cívica, sustentabilidade, cidades inteligentes e pesquisas de opinião pública, combinando uma sólida base teórica com experiências práticas. Além disso, foi diretor da Coordenadoria de Marketing do Grupo de Estudo em Organizações Internacionais (GEO), acumulando experiência em gestão e marketing em âmbito acadêmico.

Comentários

Veja também

Mais lidas