A diretoria do Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos Municipais de Marília (Sindimmar) e demais representantes de categorias de servidores municipais estiveram reunidos com vereadores para discutir o dissídio de 2023, ou seja, a campanha salarial.

Um comunicado do Sindimmar garantiu que alguns parlamentares assumiram o “compromisso de estabelecer ponte” com o Prefeito em prol de novas negociações, ainda nesta quarta-feira. O comunicado diz que:

“O objetivo da reunião foi buscar soluções para a situação do Dissídio 2023, que estava em um impasse devido à falta de diálogo entre as partes”.

Os vereadores que estiveram no encontro foram Evandro Galeti (PSDB), Junior Moraes PL), Marcos Rezende (PSD) e dirigentes do sindicato.

A negociação com o prefeito Daniel Alonso tem sido dura ao longo dos anos. Praticamente, os servidores municipais não tiveram aumento salarial, mas sim promoção do plano de carreira que, segundo a Prefeitura, ocupou o lugar dos dissídios.

Durante as campanhas eleitorais, Daniel Alonso apresentava-se como bom patrão, ancorado em pesquisas no mercado privado que consideravam ser sua empresa Casa Sol uma das melhores do Brasil para se trabalhar no ramo da construção civil.

Além disso, no período eleitoral do ano passado, quando a filha era candidata ao cargo de deputada estadual e acabou sagrando-se vencedora, o Prefeito Daniel Alonso distribuiu cestas básicas aos servidores, além do vale alimentação.

Na ocasião, disse ainda que:

“VOU FAZER CHOVER NA SUA HORTA, SERVIDOR!”, Daniel Alonso, Prefeito de Marília.

Segundo os servidores municipais, até agora não observaram mudança alguma salarial. Sob anonimato, um deles disse:

“Não tenho mais esperanças. Já foram 6 anos e três meses. E ele nada fez por nós”.