“Sem saúde não há economia”, diz Larry Summers
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“Sem saúde não há economia”, diz Larry Summers
Larry Summers foi Secretário do Tesouro dos Estados Unidos no governo Clinton e presidente do Conselho Econômico no governo Obama ler
Larry Summers foi reitor da Universidade de Harvard, onde é hoje professor emérito. Foi também Secretário do Tesouro dos Estados Unidos no governo Clinton e presidente do Conselho Econômico Nacional no governo Obama. É considerado um dos melhores economistas da sua geração.
Henry Kissinger, ex-Secretário de Estado dos Estados Unidos, dizia que Summers deveria ter um cargo permanente na Casa Branca tão somente para selecionar para os presidentes norte-americanos “as boas ideias de políticas econômicas das estúpidas”.
Com essas credenciais, Summers vem analisando os impactos da pandemia da Covid-19 no mundo atual. Segundo ele, o primeiro ponto que se deve prestar atenção é que sem saúde não há economia.
A prova empírica foi a demonstração da queda no PIB entre países que decretaram quarentena e aqueles que não fizeram isto. Todas as estatísticas apontam que houve menor queda nas atividades econômicas nos países que utilizaram o distanciamento social e, consequentemente, colherem menos mortes e menores custos sobre a estrutura da saúde pública.
Esta regra foi geral, mas Summers escolheu dois países parecidos em todos aspectos para prová-la: Dinamarca e Suécia. Aquela teve 6,5% de queda da atividade econômica e 561 mortes, enquanto a Suécia teve queda de 6,8% e 4.029 mortes.
Segundo ele, a retração econômica não é provocada tão somente pela ação do governo ao decretar a quarentena, mas, principalmente, pelo medo da população que busca recolher-se ao máximo para evitar o contágio, impactando assim no consumo geral na economia dos países.
Para Summers, a estratégia de ignorar a pandemia, como fez Donald Trump e o presidente Jair Bolsonaro, vai cobrar um preço alto. Lá nos Estados Unidos será a derrota eleitoral de Trump. No Brasil, será o aprofundamento da crise econômica e a erosão da credibilidade da presidência.
Isso porque o incentivo às pessoas para não obedecer as medidas sanitárias gerará mais casos e mais recursos aplicados em saúde, os quais poderiam ser direcionados para a recuperação econômica. Para ele
“Minimizar o problema com informações falsas, comparando-a a uma gripe, não parece servir aos objetivos políticos, aos objetivos de ninguém”.
Ainda segundo Summers, a reabertura econômica precisa ser feita com segurança. O país precisa ter capacidade de monitorar os fatos, fazer testagem aleatória da população, detectar casos precoces da doença e colocar os infectados em quarentena, bem como rastrear todos que tiveram contato com o doente. O povo precisa ainda adotar regras de bom senso, evitando aglomerações e usar máscaras em locais públicos.
Não é recomendável fazer nada antes da hora, pois o risco de dar errado é enorme e os custos serão maiores. O mundo precisa se conscientizar de que esta crise sanitária provocará a maior crise na economia desde a Segunda Guerra Mundial. Ele prevê que nos Estados Unidos a taxa de desemprego chegará a 20%.
Diante do quadro, Summers sugere atuação fiscal forte dos bancos centrais de todos os países do mundo afim de amenizar os custos econômicos, sociais e de saúde da população.
Em um primeiro momento, ele sugere aumento de crédito de instituições internacionais para países em desenvolvimento, inclusive ao Brasil. Realizando alocações ótimas desses recursos para garantir liquidez na economia para o estado lidar com a pandemia.
E, em seguida, garantir que haja uma ampla negociação com credores financeiros globais, convencendo-os de serem suportes para a retomada dos investimentos na economia. Mas, é óbvio que isto acarretará em sacrifícios locais.
Este caminho de cooperação global para a recuperação econômicas na América Latina será facilitado pelo fato da percepção geral de que a crise é fruto da natureza e não de políticas econômicas nacionais equivocadas.
A presidência brasileira precisa estar atenta aos sinais do tempo para não fazer o país perder o bonde da história.