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Eleições 2022

Rodrigo acena a eleitor bolsonarista e fala em ‘raiz paulista’ contra Tarcísio

Gestos do governador de SP buscam um discurso mais duro na área de segurança, tema caro aos eleitores do presidente ler

13 de maio de 2022 - 14:00

O governador Rodrigo Garcia (PSDB) tem apostado no discurso linha-dura na segurança pública, com grande apelo ao eleitorado do presidente Jair Bolsonaro (PL). E combatido o candidato do bolsonarismo Tarcísio de Freitas (Republicanos), nascido no Rio de Janeiro, ao reforçar ser um “paulista raiz”.

A pré campanha de Garcia busca conversar com eleitores do presidente, sem, até o momento, incentivar o Bolsodrigo. A estratégia central é o endurecimento ao combate aos crimes contra o patrimônio no estado pelo viés da segurança pública.

Rodrigo alcançou 6% na pesquisa Datafolha de abril, empatado no limite da margem de erro com Tarcísio, que marcou 10%. A corrida é liderada por Fernando Haddad (PT), com 29%, à frente de Márcio França (PSB), com 20%.

Nesta perspectiva, Rodrigo tem aproximado-se dos agentes de segurança pública no estado, principalmente da ROTA, a tropa de elite da Polícia Militar, que é evocada por políticos para seduzir o eleitorado conservador. O jargão do ex-prefeito e ex-governador Paulo Maluf era colocar a Rota na rua.

Já João Doria, em 2018, prometeu que a polícia iria atirar para matar e levou a eleição. Rodrigo está seguindo o modelo, com moderação:

“Bandido que levantar arma para a polícia vai levar bala da polícia, porque é isso que a sociedade está esperando, uma polícia ativa, que dentro dos limites da lei vai agir com muito rigor em relação à criminalidade”, disse.

O movimento indica ser ensaiado. “[As ações do Rodrigo] têm muito de estratégia eleitoral. O Tarcísio hoje é o principal adversário dele e é quem está corroendo a base de apoio que ele queria”, diz o cientista político Marco Antonio Teixeira, da FGV.

Neste sentido, diz, o discurso de lei e ordem pode funcionar como algo sedutor na disputa deste grupo, fundamental para pavimentar um caminho até o segundo turno.

Além da questão da segurança, a artilharia de Rodrigo mira uma área que é vista até agora como principal ponto fraco de Tarcísio, um suposto oportunismo eleitoral do ex-ministro nascido no Rio e sem vínculos fortes com São Paulo, estado onde concorrerá.

Nas mídias sociais do governador foi divulgado até um teste em que Rodrigo identifica gírias paulistas. Na brincadeira, ele escolhe bolacha em vez de biscoito, balada no lugar de night e breja no lugar de cerva.

O cientista político Bruno Silva, pesquisador do Laboratório de Política e Governo da Unesp Araraquara, diz que a menção à raiz paulista é um jeito de explorar uma fragilidade de Tarcísio, sem necessariamente atacar Bolsonaro. Em contraposição, pela narrativa criada, Rodrigo seria alguém que conhece os problemas do estado.

“Numa disputa de governo do estado, sempre há esse sentimento de pertencimento ao território. [A estratégia é] para mostrar justamente que o outro é uma pessoa que não conhece o estado, que está muito desconectado dos desafios do estado”, diz.

Ainda é uma incógnita se Rodrigo conseguirá estancar o avanço de Tarcísio e ganhar espaço entre eleitores do presidente.

No mundo político, porém, isso já tem acontecido. Na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo) o voto ​”Bolsodrigo” já é uma realidade. Ao menos seis deputados estaduais do PL, partido do presidente, vão apoiar Bolsonaro e Rodrigo, em vez de Tarcísio.

Entre esses deputados está Alex Madureira, evangélico ligado à Assembleia de Deus, que diz não haver obstáculos para que o governador cresça entre o eleitorado bolsonarista.

“Ele tem adotado uma postura muito de estado, das coisas do estado e não vejo em nenhum momento o Rodrigo fazer qualquer ataque ao Bolsonaro”, afirma.

Ainda nesta linha, Rodrigo teria boa aceitação entre o eleitorado evangélico, base de Bolsonaro, que assim como ele é católico. “Ele é muito aberto ao ouvir a igreja, dar atenção às igrejas evangélicas, às famílias mais conservadoras.”

Fonte: Folha de São Paulo

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