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O número de resgates realizados pelo Corpo de Bombeiros nas praias do Rio de Janeiro nos primeiros dias de 2025 aumentou drasticamente, com um crescimento de 426% em comparação ao mesmo período de 2024. Nos dois primeiros dias do ano, foram realizados 1.285 salvamentos, enquanto no ano passado, apenas 244 ocorrências foram registradas. A maioria dos resgates ocorreu na Zona Sul da cidade, onde as praias de Leme, Copacabana, Ipanema, Leblon e São Conrado concentram a maior parte dos afogamentos. Somente no primeiro dia de janeiro, os bombeiros realizaram 1.138 resgates em todo o estado, um aumento impressionante de 1.097% em relação aos 95 resgates do ano anterior.

O aumento no número de afogamentos tem sido atribuído a condições climáticas atípicas, com dias mais quentes, sol constante e águas mais mornas, o que atraiu um número maior de banhistas para o mar. Para lidar com esse aumento, o Corpo de Bombeiros intensificou a Operação Verão, com 30% a mais de efetivo de guarda-vidas e o uso de novas tecnologias, como drones com megafones e motos aquáticas pilotadas por médicos para agilizar o atendimento em caso de afogamento.

Apesar dos resgates, o Corpo de Bombeiros ainda enfrenta o caso de um desaparecimento. Edmilson de Jesus Júnior, de 27 anos, foi visto pela última vez na noite de 31 de dezembro em Barra de Guaratiba e, até o momento, não foi encontrado. As buscas continuam enquanto as autoridades reforçam a importância de seguir as orientações de segurança no mar.

Entre as recomendações, os bombeiros alertam para a importância de respeitar as sinalizações de perigo, como as bandeiras vermelhas, e de evitar nadar em áreas de correnteza ou quando o mar estiver agitado. Além disso, a presença de médicos nas operações tem se mostrado eficiente, com resgates mais rápidos, principalmente nos casos graves que envolvem parada cardíaca.

Redator: Ester Laís Costa Aquino

Revisor: Diogo A. Cirillo

Reprodução Imagem: Instagram/ODia

Ester Laís Costa Aquino Ester Laís Costa Aquino é uma estudante de Relações Internacionais na Universidade Estadual Paulista (UNESP), onde ingressou em 2024. Ela é uma das integrantes da Geo, uma organização estudantil da UNESP que visa a democratização do ensino público, e faz parte da equipe da Secretaria Geral. Ester também participa do IGEPRI (Instituto de Gestão de Políticas Públicas e Relações Internacionais), onde contribui em projetos relacionados ao estudo de políticas públicas e relações internacionais.Sua trajetória acadêmica inclui marcos como a participação no Huirsp (Harvard University International Relations Scholars Program), onde obteve uma bolsa integral, e no OxBright, programa da Universidade de Oxford, no qual publicou o artigo Economic Policy as a Tool for Promoting Peace no OxJournal. Ester também conquistou bolsas nos programas da Immerse Education, nas categorias de Liderança Feminina na universidade de Cambridge