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Regimes autoritários têm afetado negativamente o processo de integração mundial da produção
Brasil deveria aproveitar oportunidade para se inserir em algumas etapas de alguns bens dessa cadeia produtiva mundial, que hoje está restrita a “commodities” ler
Na coluna Reflexão Econômica desta semana, o professor Luciano Nakabashi fala sobre as causas do possível retrocesso na globalização da cadeia produtiva e os efeitos no Brasil. O professor lembra que, nos últimos anos, houve um aumento na integração produtiva global, em decorrência de um avanço do sistema produtivo, que hoje é em escala global e foi favorecido por uma integração e redução de custos nas informações e nos transportes.
Segundo Nakabashi, essa integração fez com que cada país ficasse responsável por uma etapa da produção de um determinado bem. Como exemplo, o professor fala da indústria da aviação, cujas peças são produzidas em diferentes países e a interrupção em um único país pode afetar a produção como um todo. “A vantagem com essa cadeia é o ganho de produtividade com a especialização, mas, por outro lado, os países ficam interdependentes e susceptíveis a interrupções em algum elo dessa cadeia.”
No contexto internacional, diz o professor, essas interrupções aconteceram em função da pandemia e dos embargos impostos à Rússia em função da invasão à Ucrânia. Mais recentemente, a tolerância zero com a covid, praticada pela China, que faz lockdown em regiões inteiras, parando a produção de importantes etapas das cadeias produtivas globais.
“Percebemos que as causas dessas interrupções estão muito relacionadas aos problemas que surgem em países que não são democráticos. No caso da Rússia, uma invasão ao país vizinho e, na China, o controle da pandemia, ambos autoritários.” Para Nakabashi, os custos da política adotada pela China para o controle da pandemia são altos e têm causado impactos no mundo inteiro.
O professor afirma que o Brasil também é afetado pelo aumento do preço e pela falta de alguns produtos industriais ou componentes, mas ainda é pouco inserido nessas cadeias produtivas globais, está muito mais inserido na produção de commodities, em bens com menor valor agregado. Para Nakabashi, deveria aproveitar a oportunidade para ganhar o espaço da Rússia e, principalmente, da China no mercado mundial.
“O Brasil poderia produzir certas etapas dessas cadeias produtivas que hoje estão na China, o que fortaleceria nosso comércio com Estados Unidos e Europa, mas, para isso, precisa investir em infraestrutura e capital humano e, principalmente, fortalecer sua democracia para ter um país estável e que não tenha problemas semelhantes aos que existem na Rússia e China, que estão afetando a cadeia produtiva global.”
Fonte: Jornal da USP
