Região registra queda de quase 40% nas ocorrências de colisões em postes
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Região registra queda de quase 40% nas ocorrências de colisões em postes
Nos três primeiros meses de 2023, a CPFL Paulista registrou 94 casos do tipo, contra 153 em 2022 ler
O número de colisões de veículos contra postes de energia elétrica nas regiões de Bauru e Marília (SP) caiu 38% no primeiro trimestre de 2023, em comparação com o mesmo período de 2022.
Os números são da CPFL Paulista, apurados durante a campanha “Maio Amarelo”, que busca conscientizar a população sobre a importância de um trânsito seguro.
Na região onde o levantamento foi feito, foram 153 ocorrências nos primeiros três meses de 2022. Entre janeiro e março deste ano foram 94, o que representa uma redução de 59 casos nas regiões de Bauru e Marília.
Na área de abrangência, neste ano foram 32 colisões em Bauru e 20 em Marília. Outras cidades com números significativos são Botucatu, com 17 casos, Jaú com 11, e Pederneiras com oito.
Diferente do movimento registrado na regional, em Botucatu houve aumento de 47% no total de ocorrências, já que no primeiro trimestre de 2022 foram 12. Em Jaú também houve aumento, de oito para 11 casos.
“Apesar da queda no número total de colisões, considerando trânsito e trajeto, é importante continuarmos incentivando a discussão sobre a direção segura no trânsito, uma vez que os índices seguem elevados. Somente nesses três primeiros meses do ano, tivemos uma média de mais de um acidente por dia”, destaca o gerente de Saúde e Segurança do Trabalho da CPFL Energia, Marcos Victor.
Na maioria dos casos, após a colisão, é necessária a substituição do poste e a reconstrução da rede de distribuição de energia, o que pode levar tempo até ser concluída.
Portanto, além dos danos a si, o responsável pela batida prejudica os moradores da região na qual ocorreu o acidente. Aliás, dependendo da gravidade do ocorrido, as equipes de campo precisam aguardar a realização dos trabalhos da perícia policial para iniciar a manutenção.
Nos casos em que a distribuidora identifica o culpado legal, este é obrigado a assumir os custos de reposição do poste, atualmente avaliado entre R$ 4 mil e R$ 7 mil.
A diferença leva em consideração os equipamentos instalados tanto pela distribuidora como pelas empresas que ocupam a estrutura. Por exemplo, um poste com iluminação pública simples tem menor valor que aquele que sustenta um transformador de energia e equipamentos de telecomunicação.
Fonte: G1 Bauru e Marília