Região de Marília passa para a fase laranja do Plano São Paulo
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Região de Marília passa para a fase laranja do Plano São Paulo
Governo paulista anuncia avanço de 10 regiões em fase de reabertura da economia, com Marília na Fase 2 (laranja); vários serviços continuam fechados ler
O governo de São Paulo anunciou no início da tarde de sexta-feira, 10 de julho, a prorrogação da quarentena obrigatória no estado até o dia 30 de julho e atualizou a situação das regiões no Plano São Paulo de reabertura gradual das atividades econômicas. Dez regiões avançaram para fases mais permissivas e nenhuma retrocedeu.
A região de Marília, correspondente à DRS (Divisão Regional de Saúde) IX, avançou para a Fase 2 (laranja), considerada de controle, assim como Presidente Prudente, Bauru, Sorocaba e Piracicaba.
Nesta fase é permitido abrir o comércio por quatro horas diárias ou por até 6 horas desde que os comerciantes fechem 3 dias por semana. Entretanto bares, restaurantes, lanchonetes, salões de beleza e academias devem permanecer fechados.
Conforme divulgou a Diretoria de Divulgação e Comunicação da Prefeitura de Marília, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) estará reunido, por videoconferência, nessa sexta-feira (10) às 13h45, com o Comitê Gestor de Combate ao Coronavírus. A pauta da 17ª reunião será o balanço da semana e novas medidas de combate ao coronavírus, sobretudo sobre a reavaliação da região no Plano São Paulo.
Outras regiões
Pela terceira semana seguida, a cidade de São Paulo se manteve na fase amarela, que permite a abertura de bares, restaurantes e salões de beleza, além do comércio de rua e shoppings, que já estavam permitidos na fase laranja.
Mantiveram-se na fase vermelha as regiões de Araçatuba, de Franca, de Ribeirão Preto e de Campinas, onde a taxa de ocupação de Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) continua alta. Itaquaquecetuba saltou da fase vermelha para a amarela.
Na Grande São Paulo, a região sudoeste – onde ficam Taboão da Serra e Itapecerica da Serra – foi do laranja para o amarelo. A Região Oeste, onde estão Osasco e Barueri, por exemplo – também foram do laranja para o amarelo. Também foi para o amarelo a Região Leste, onde ficam Guarulhos e Mogi das Cruzes. A capital se manteve no amarelo.
No Vale do Ribeira, Registro saiu da fase vermelha para a fase amarela. A Baixada Santista também evoluiu para a fase amarela.
Plano São Paulo
Para começar a reabertura do estado em 1º de junho o governo dividiu o território de acordo com as 17 DRS. A Grande São Paulo foi subdividida em outras 6 regiões, uma para a capital e outras 5 para cada grupo de cidades da região metropolitana. A flexibilização da quarentena é feita de modo diferente em cada uma dessas regiões.
Os cinco critérios que baseiam a classificação das regiões são:
- ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva);
- total de leitos por 100 mil habitantes;
- variação de novas internações, em comparação com a semana anterior;
- variação de novos casos confirmados, em comparação com a semana anterior;
- variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
O critério que tem maior peso na classificação de cada região é a variação de novas internações (peso 4), seguido pela taxa de ocupação de UTIs (peso 3). Especialistas criticaram o plano quando ele foi lançado, pois discordam do peso diferente e das notas de corte de cada critério.
Esses critérios definem em qual das cinco fases de permissão de reabertura a região se encontra:
- Fase 1 – Vermelha: Alerta máximo
- Fase 2 – Laranja: Controle
- Fase 3 – Amarela: Flexibilização
- Fase 4 – Verde: Abertura parcial
- Fase 5 – Azul: Normal controlado