Reflexões sobre a soberania tecnológica de um país
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Reflexões sobre a soberania tecnológica de um país
Segurança cibernética, dependência e independência tecnológica são os tópicos abordados nesta coluna ler
O tema desta coluna do professor Luli Radfahrer é a soberania tecnológica, essencial para a segurança nacional, pois representa a capacidade de um país desenvolver, controlar e manter uma tecnologia sem depender de uma potência estrangeira. A dependência de uma potência estrangeira, argumenta ele, faz com que determinado país fique exposto à vulnerabilidade e interrupção na cadeia de suprimentos, que é o que pode acontecer, por exemplo, se um hacker invadir Itaipu e deixar metade do Brasil sem luz. Claro está que essa soberania está diretamente ligada à segurança cibernética – esta, por sua vez, garante a segurança da infraestrutura de uma nação. “O problema é que, até pouco tempo atrás, segurança cibernética era o quê, base de dados de banco, uma coisa assim; hoje, que tudo está interligado, que tudo está sendo digitalizado, o hacker pode roubar uma propriedade intelectual séria ou causar um dano irrecuperável e tornar, sei lá, o Metrô de São Paulo, por exemplo, inoperável – imagina o tamanho do caos que isso causa.”
Mas o que falar em relação à dependência estrangeira da tecnologia e dos riscos que pode representar para a segurança nacional, ainda que esta seja garantida por uma grande empresa? “Se você parar para pensar, a ideia faz sentido, quer dizer, eu dependo da Microsoft, então a Microsoft tem todos os seus protocolos de segurança, mas foi exatamente isso que aconteceu no último grande ataque hacker, quando uma empresa que era uma terceirizada da Microsoft, que atendia à malha aérea numa parte dos Estados Unidos e da Europa, foi hackeada e deixou um monte de aeroporto parado. Na verdade, a gente tem uma cadeia global cada vez mais interligada e você precisa, ao mesmo tempo, usar a tecnologia do estrangeiro – claro, não vou deixar de usar a tecnologia do estrangeiro -, mas ter a minha estrutura de segurança local para que ele não mexa.” Por outro lado, o colunista afirma que não existe independência tecnológica total. “Não, ninguém tem; na verdade, nem mesmo os Estados Unidos têm independência tecnológica, já que o maior fabricante de chips do mundo é Taiwan. O que a gente precisa ter é um conjunto de alianças com parceiros confiáveis e variados. Então, nesse ponto, o Brasil está fazendo coisas muito boas, porque ele tem várias alianças com os Estados Unidos, mas ele também tem várias alianças com a China, e isso garante sempre um plano B e a gente não fica nem completamente exposto de um lado nem completamente dependente do outro.”
Fonte: Jornal da USP