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Cinema

‘Red: Crescer É Uma Fera’, da Pixar, celebra a China em trama sobre adolescência

Animação é da mesma diretora que ganhou o Oscar pelo curta 'Bao' e é recheada de referências aos anos 2000 ler

10 de março de 2022 - 13:00

Filmes sobre a chegada da adolescência com frequência põem seus protagonistas em situações embaraçosas com as quais muitos se identificam. No mais novo “coming of age” vindo de Hollywood, no entanto, se enxergar na pele da protagonista vai ser um pouco mais difícil.

Isso porque ela é coberta por longos pêlos de cor carmim, que, após passearem por seu corpo, terminam numa longa cauda e em orelhas pontiagudas. Em “Red: Crescer É Uma Fera”, novo longa da Pixar, a adolescência bate na porta da jovem Meilin Lee para transformar a garota num panda vermelho gigante.

Mas a metamorfose foi justamente pensada para fazer uma alusão a todas as mudanças que a puberdade traz, de forma mais lúdica e leve. Em conversa por vídeo, a diretora Domee Shi conta que a vermelhidão de seu panda –e a presença da cor, em inglês, já no título do filme– nada mais é que uma forma de “evocar esse momento da vida, em que as meninas menstruam e todos estão sempre com o rosto corado por vergonha, raiva ou qualquer outro sentimento na montanha-russa emocional que vivemos”.

“Red: Crescer É Uma Fera” não se distancia de outros filmes “coming of age” só pela abordagem fantasiosa –que na verdade até remete a um clássico do gênero, “Teen Wolf”, de 1985–, mas também por seguir uma personagem de origem chinesa, tendo experiências que sua diretora sino-canadense julga muito específicas e ao mesmo tempo universais.

“Esse filme foi a ideia mais pessoal e autobiográfica que eu poderia ter levado à Pixar”, conta Shi, nascida na chinesa Chongqing e criada em Toronto, para onde se mudou com só dois anos. “Eu sou a Meilin, uma personagem que foi de garotinha perfeita da mamãe para uma besta nervosa e cheia de hormônios que briga com ela todo dia.”

Essa relação de mãe e filha guia a trama de “Red”, que mostra como Meilin, uma garota aparentemente normal, aluna exemplar, que tem um grupo de amigas inseparáveis, “crushes” mais velhos e é fã de boy bands, descobre que sua família carrega uma maldição –ao chegar à puberdade, as mulheres se transformam em pandas vermelhos.

Premiada com o Oscar de melhor curta-metragem por “Bao”, de 2018, Shi viu neste seu primeiro longa uma oportunidade de expandir os temas tratados naqueles oito minutos que garantiram a ela a estatueta mais cobiçada de Hollywood. Neles, afinal, acompanhou uma mãe de origem chinesa que sofre com a saída de seu filho de casa –e também com o que vê como uma recusa às suas origens orientais.

Em “Red”, as brigas de Meilin com Ming começam quando a adolescente já não quer mais passar as tardes ajudando a mãe no templo que a família administra e decide usar seu tempo para fazer desenhos de meninos bonitinhos ou juntar dinheiro para ir ao show de uma boy band genericamente americana.

Pois é, não estamos falando das boy bands de hoje, dominadas por estrelas sul-coreanas e pelos acordes de k-pop, mas daquelas como Backstreet Boys e ‘N Sync, que fizeram sucesso entre os anos 1990 e 2000, época em que Shi cresceu e em que se passa a nova história.

Para quem também viveu aqueles tempos, é divertido se esbaldar nas referências à cultura pop, do discman que sempre acompanha a protagonista ao tamagotchi, ou bichinho virtual, pendurado em sua mochila –que, vira e mexe, apita pedindo para ser alimentado.

“Eu espero que as crianças de hoje fiquem fascinadas pela cultura dos anos 2000, até porque parece que parte dela está voltando agora. E foi um ótimo período para ser adolescente, antes das redes sociais, no comecinho da internet. As coisas eram mais simples.”

Voz da protagonista, Rosalie Chiang, de 13 anos, não estranhou quando viu Meilin com sua coleção de CDs, já que ela com frequência assiste a filmes da época com o pai. Mas achou, sim, esquisito estar diante de um grande filme hollywoodiano centrado numa adolescente como ela, de origem chinesa.

“Esse filme só escancarou o quanto de cultura asiática nós temos enraizada, no subconsciente, em nós aqui no Ocidente”, diz ela sobre os personagens amantes de karaokê e obcecados com pandas de “Red”.

O filme faz parte de um esforço recente da Disney de diversificar seu catálogo de personagens. As princesas europeias e os animais falantes americanizados de antes estão cada vez mais dando espaço para narrativas sobre culturas frequentemente esquecidas ou retratadas de forma pejorativa –é o caso dos recentes “Raya e o Último Dragão”, inspirado no sudeste asiático, e de “Encanto”, sobre uma família colombiana.

Isso ocorre em meio a cobranças por representatividade vindas do público e também à emergência de mercados asiáticos e latino-americanos como importantes polos de bilheterias cinematográficas e assinaturas de streaming.

A Disney tem dado atenção ao contexto, mas ainda vacila quando o quesito é diversidade, vide a última polêmica envolvendo a empresa, que não condenou uma controversa lei do estado americano da Flórida, onde opera diversos parques, cruzeiros e hotéis, que proíbe escolas de incentivar a discussão sobre orientação sexual e identidade de gênero.

Por ora, a pioneira na representatividade asiática em Hollywood e voz da mãe de “Red”, Sandra Oh, celebra o significado que a animação terá para muitas crianças. “É importante termos representatividade, e não só por uma questão de pluralismo, mas também para o que isso significa, em termos de riqueza cultural e inventividade, para a indústria em si.”

RED: CRESCER É UMA FERA

  • Quando Estreia nesta sexta (11), no Disney+
  • Produção EUA, 2022
  • Direção Domee Shi

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