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Racismo no Brasil: quanto mais se nega, mais sinal que existe

Renato Janine lembra que o mito da democracia racial no País é negado o tempo todo e que as falas do vice e do presidente da República revelam um mundo velho e reacionário ler

26 de novembro de 2020 - 08:41

Na véspera do Dia da Consciência Negra, seguranças de um supermercado de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, espancaram e assassinaram um homem negro. Em sua coluna Ética e Política desta semana, Renato Janine Ribeiro afirma que, certamente, os agressores estavam conscientes do que estavam fazendo, visto que um deles é policial e sabe quando a aplicação da força pode ser letal. Além disso, estavam sendo filmados, o que revela um caráter de acinte, de certeza de que não seriam punidos. E tanto os praticantes do crime como os contratantes não se preocupam muito em por fim a isso, exceto quando a opinião pública se coloca contra esses atos.

Sobre a declaração do vice-presidente da República, Hamilton Mourão – que disse que não há racismo no Brasil, ao contrário dos Estados Unidos -, Janine diz que essa é mais uma prova de que existe racismo em nosso país. Quanto mais se nega uma evidência, mais é sinal de que ela existe, diz o colunista.

Segundo Janine, no Brasil, o mito da democracia racial é desmentido o tempo todo. Ele lembra de uma frase que ouviu de uma senhora, quando houve manifestações justificadamente muito agressivas dos negros nos Estados Unidos contra a opressão racial na década de 1960:

“Sorte que não temos isso no Brasil, não temos preconceito no Brasil, não temos racismo no Brasil, porque aqui o negro conhece o seu lugar”.

“Esse tipo de frase, assim como as do vice e as do presidente da República, revela ausência de compaixão, nenhum cumprimento à família da vítima, mas acusando quem protesta como se o culpado fosse o termômetro e não a febre. Isso mostra um mundo muito velho, muito reacionário, e que continua sendo uma chaga tremenda no Brasil, que tem de ser sanada.”

Fonte: A coluna Ética e Política, com o professor Renato Janine Ribeiro, vai ao ar toda quarta-feira às 8h30, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM) e também no Youtube, com produção do Jornal da USP e TV USP.

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