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Os meios de comunicação cumprem seu papel na atualidade? ler
Cada vez mais, sem amparo nos fatos verificáveis e raciocínios lógicos, as pessoas estão mais predispostas a adotarem suas crenças e opiniões como se realidade fosse. Estamos, como humanidade, distanciando-nos do conhecimento das conseqüências e da dependência de um fato em relação a outro. A Ciência perde fôlego. Estamos reféns do “Eu creio, logo existo”.
Neste contexto, as chances das nossas idéias não corresponderem aos fatos são grandes. Principalmente, se levarmos em conta que, em geral, as paixões humanas são mais fortes do que a razão. O órgão mais frágil do ser humano é o cérebro.
Esta dissonância cognitiva individual que marca nossa época, a cada dia mais freqüente e abrangente, contribui para a existência de uma opinião pública facilmente manipulável. Crenças, opiniões, paixões, emoções são péssimas conselheiras. Eis aqui a base fértil à profusão de fake news na era da pós-verdade.
O grave é que, em breve, cada um de nós, estaremos sujeito à tirania da crença/opinião/paixão/emoção majoritária nos meios de comunicação social. Quem for capaz de disseminar e fazer crescer uma bolha informacional, uma narrativa, uma fake news de apelo psicológico, imporá sua crença/opinião/paixão/emoção a maioria das pessoas.
A mídia tradicional perdeu sua eficácia nesta tarefa. Sobretudo, aquelas que enveredaram ou pelo discurso do jornalismo científico, ou pela oferta constante de notícias negativas. As pessoas estão renegando este modelo de mídia. Estamos no limiar de mudanças profundas neste setor, com oportunidades únicas.
Nesta perspectiva, os meios de comunicação que crescem são aqueles conectados à diversão, a emoção, a capacidade de aproximação e geração de empatia, à luta pelo interesse próprio de fazer o Estado funcionar em favor de si mesmo e, às vezes, do próximo. A maioria das pessoas quer fartar-se de coisas boas, de notícias positivas.
A abundância da nossa época permite este comportamento contemporâneo, pois a luta pela sobrevivência não é tão dura como outrora. O exercício da verborragia negativa da mídia de plantão perdeu sentido no cotidiano das pessoas. O ser humano é “produto da interação da carne com o verbo”. O verbo ganha vida e poder sobre a urgência da manutenção da carne. O discurso negativo da mídia perde o sentido. Mas, sem ele, resta a percepção de quem lê o mundo por meio das suas crenças e opiniões exaradas nas redes sociais. Qual a mídia para este novo tempo?