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“Quadro no Haiti e em Cuba é preocupante e merece muita atenção”

É o que afirma o professor Pedro Dallari em sua coluna desta semana. Ele também ressaltou a falta de ajuda internacional a esses dois países caribenhos ler

02 de agosto de 2021 - 18:00

O recente assassinato do presidente do Haiti Jovenel Moïse e as praticamente inéditas manifestações populares em Cuba contra o governo chamaram a atenção do mundo para aquela região do Caribe – e também do professor Pedro Dallari. É justamente sobre o drama haitiano e a crise cubana que ele trata em sua coluna desta semana. “Nos últimos dias, ganharam destaque eventos de uma região, em geral, pouco noticiada, o Caribe. No último dia 7, houve o assassinato do presidente do Haiti, por causas que ainda são obscuras. Trata-se de o primeiro assassinato de um chefe de estado nas Américas desde que o presidente americano John Kennedy foi morto, no começo dos anos 1960. Já no dia 11 deste mês, milhares de manifestantes tomaram as ruas de cidades de Cuba, protestando contra o governo daquele país”, contextualiza o colunista. “São situações muito diferentes desses dois países, mas que têm causas comuns, associadas às dificuldades econômicas, às instabilidade da vida social e à falta de democracia política. O país que vive um quadro permanente onde esses elementos se misturam é o Haiti, que ainda viu a situação agravada pelo terremoto de 2010, que ceifou milhares de vidas de haitianos. Já Cuba, apesar dos movimentos recentes de maior liberalização política, continua sob um sistema de partido único, com o comando férreo do Partido Comunista. Ambos os países foram muito afetados pela pandemia de covid-19, mais o Haiti do que Cuba, mas também pela recessão econômica internacional causada justamente pela pandemia”, acrescenta Dallari.

Segundo o colunista, os dois países sofrem também devido a um contexto internacional muito adverso. “Cuba é vítima do embargo econômico que há décadas é promovido pelos Estados Unidos por razões ideológicas e que impede, efetivamente, que a economia cubana se integre nas cadeias globalizadas de valor. No Haiti, a ausência de cooperação internacional é efetiva, principalmente por parte da França, que sempre teve uma atuação predatória em relação à sua antiga colônia”, afirma o professor. “No caso do Haiti, a ONU tem sido citada de maneira crítica, assim como o Brasil – que atuou como representante das Nações Unidas naquele país de 2004 a 2017 – porque haveria uma ausência de atuação internacional mais efetiva. Mas, na prática, essas ações de reconstrução do país só são possíveis quando há ajuda das grandes potências, no caso principalmente dos Estados Unidos e da França, o que não ocorre”, avalia Dallari. “Em outros momentos, como no Governo Lula, o Brasil exerceu uma influência muito positiva para que esses dois países começassem a superar seu quadro crônico de dificuldades e evoluíssem para uma plena integração no âmbito da comunidade de países das Américas. Mas a atual política externa do atual governo inviabiliza na prática essa ajuda, o que é lamentável devido ao papel que o Brasil já teve e poderia ter positivamente na região. O quadro vivido por Haiti e Cuba é muito preocupante e deve ser acompanhado com muita atenção”, finaliza o colunista.

Disponível em: A coluna Globalização e Cidadania, com o professor Pedro Dallari, vai ao ar toda quarta-feiraa às 8h, na Rádio USP (São Paulo 93,7 FM; Ribeirão Preto 107,9 FM).

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