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Programa Previne Brasil: Bauru e Marília pioram em ranking de qualidade da atenção primária

Bauru atingiu três dos sete parâmetros verificados pelo programa do Governo Federal. Já Marília não alcançou nenhuma delas. ler

22 de fevereiro de 2023 - 12:00

Bauru e Marília (SP) perderam posições no no ranking das cidades paulistas, entre 100 mil e 500 mil habitantes, com melhor atenção primária na saúde. Os dados são da comparação entre o último quadrimestre de 2021 e 2022.

As informações fazem parte do programa Previne Brasil, que promove transferências financeiras para custeio da atenção primária com base no desempenho em índices que avaliam a qualidade da saúde ofertada à população, principalmente em relação a ações preventivas.

A classificação no ranking é baseada no Indicador Sintético Final (ISF), que leva em conta o rastreio de câncer de útero, acompanhamento de pacientes com diabetes e hipertensão, vacinação infantil, saúde bucal de gestantes, número de consultas pré-natal e exames de sífilis e HIV nesse público.

Bauru

 

Bauru bateu três das sete metas atribuídas aos parâmetros citados acima, todos eles relacionados a mulheres grávidas, no último quadrimestre do ano passado.

Entre as gestantes, 67% fizeram no mínimo seis consultas pré-natal, quando a meta era de 45%. Entre as grávidas, 93% realizaram exames de sífilis e HIV, quando a meta era de 60%. A mesma meta foi atingida em cima no quesito acompanhamento odontológico das mulheres que esperavam bebês.

Já a cobertura vacinal infantil, de crianças até um ano, que deveria ter ficado em 95% ou acima, chegou apenas a 67%.

Exames para diagnóstico de câncer de colo de útero, que deveriam ter sido realizados em 40% das mulheres no público-alvo, foram feitos em 21%.

Quanto ao monitoramento de pessoas com diabetes e hipertensão, metade desses pacientes deveriam ter passado pela mediação de glicemia e pressão alta, mas apenas 24% e 22% foram, respectivamente.

Marília

 

Em Marília nenhum dos sete parâmetros citados acima bateu a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, segundo dados do fechamento de 2022.

Apenas 40% das gestantes passaram por seis consultas pré-natal, quando a meta era de 45%. Em relação à vacinação infantil, a meta era de 95% imunizadas, mas apenas 85% receberam as aplicações.

Dos exames de sífilis e HIV, apenas 39% das gestantes foram testadas, quando o mínimo esperado era 60%. O mesmo percentual de mulheres deveria ter recebido acompanhamento odontológico, mas 38% foram.

Em relação aos exames para detecção do câncer de colo de útero, 16% do público-alvo foi submetido, quando a meta era de 40%.

A situação mais grave foi o monitoramento de pessoas com diabetes e hipertensão. Metade desses pacientes deveriam ter passado pela mediação de glicemia e pressão alta, mas apenas 14% e 13% foram, respectivamente.

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